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Feira pesa bem mais no bolso em 2015
14 de maio de 2015O aumento significativo e repentino no preço das frutas e verduras assustou os consumidores recifenses. O reajuste no valor dos combustíveis e a escassez hídrica são apontados como fatores que fizeram com que alguns itens chegassem a quase dobrar de preço. O quilo do tomate, por exemplo, agora chega a custar R$ 7. Até um mês atrás, era vendido por um valor entre R$ 3 e R$ 3,50.
"O salário não sobe, mas o resto aumenta e muito. No caso das frutas e verduras, foi algo até surpreendente. Como não dá para prejudicar a alimentação, a gente vai tentando contornar cortando em outras coisas, fazendo malabarismos com o orçamento", comenta a dona de casa Irene de Fátima.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), das 18 cidades nas quais a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos é realizada, 17 tiveram aumento de preço no conjunto de bens alimentícios em abril. Conforme a pesquisa, a majoração do tomate foi uma das que mais contribuíram para a elevação dos índices de variação mensal do gasto por produto no mês de abril de 2015. No Recife, a taxa de elevação desse fruto foi de 12,07%, mas em algumas cidades, o aumento foi ainda maior. Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, o reajuste foi de 45,98%. A explicação apresentada pelo Dieese para justificar tamanha alta do produto é que a crise hídrica do início de 2015 prejudicou a colheita do tomate. Além disso, ainda há a possibilidade de não haver irrigação suficiente das lavouras de inverno, por conta do volume dos reservatórios.
Como agravante, esse aumento no preço das frutas e hortaliças não ocorre de maneira lenta. Só em relação ao mês anterior, a variação em reais das frutas foi de 5,71 e das hortaliças, 8,31%. A banana pacovan foi a fruta que mais se destacou, registrando um acréscimo de 36,17%. Em abril, o preço médio do cento era de R$ 10,09. No mês de março, pulou para R$ 36,17. Contribuíram também para a alta no setor a laranja pera (29,94%) e o limão taity (25,06%), segundo o comparativo de preços no atacado do Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa).
Entre as verduras, os produtos que ficaram mais caros foram o pimentão, o coentro e o tomate, com aumento de 77,6% , 34,8 %, 28,83%, respectivamente. De acordo com o chefe de formação do mercado agrícola do Ceasa, Marcos Barros, no caso das hortaliças, o período da entressafra, que atinge seu ápice no mês de maio, influencia diretamente o valor final do produto. "A tendência de alta das hortaliças deve-se especialmente ao fato de que maio é o clímax da entressafra. Contribuem para esse reajuste fatores como o clima, a falta de água e o aumento dos custos de produção. Aí inclui-se principalmente o aumento no preço dos combustíveis e também dos insumos ", conclui.
Fonte: Jornal do Commercio
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