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Faça o seu dinheiro render
21 de dezembro de 2014Os ajustes das contas do governo prometidas pelo futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o agravamento da crise mundial têm mais a ver com o bolso dos brasileiros do que a gente pode imaginar. Por isso, cautela é a palavra que deveria orientar qualquer decisão financeira para o ano de 2015. "O crescimento da nossa economia este ano não será bom e em 2015 não será melhor. Os ajustes esperados deverão aumentar o desemprego, além de fazer os autônomos perderem clientes. Pode ser que haja uma diminuição da renda disponível das pessoas e, neste cenário, as pessoas agem com cautela no endividamento", comenta o economista-chefe da TOV Corretora, Pedro Paulo Silveira. Por conta do cenário de aperto, as pessoas devem se prevenir desde já e procurar não se endividar demais por conta do Natal. A conta chegará mais pesada. "Em todo cenário de ajuste, quem paga a conta sempre somos nós", resume o economista. Por isso, economizar é palavra de ordem para esticar a grana no período de vacas magras (leia arte).
O primeiro impacto a ser sentido diretamente no bolso será na fatura de energia. O governo não pretende mais segurar os chamados preços administrados. Levy já afirmou que o custo adicional do acionamento das térmicas se refletirá nas contas de luz, já pressionando a inflação de janeiro. Mas não só isso. "Todo cenário aponta para um 2015 que deve começar mais apertado. Então agora, o pessoal chega ao final de ano com despesas extras e excepcionais dos presentes. Ninguém pode esquecer, no entanto, das dívidas obrigatórias de janeiro, como IPVA, material escolar", relembra o especialista no mercado de recuperação de crédito e diretor de novos negócios da PH3A, Marcelo Monteiro.
Por isso, avalia o executivo, o consumidor deve pensar bem antes de realizar compras. "Se realmente for necessária, é importante pesquisar pelo menor preço, pedir desconto no caso de quem pode pagar à vista. Quem não pode, deve parcelar sem juros. Neste caso, o ideal é que a pessoa saiba quanto de fato tem disponível para fazer as despesas, pois se gastar mais do que tem, vem o descontrole", diz.
Sobre as compras de final de ano, o mestre em administração pública do Ibmec, Ricardo Stefani, salienta que o "Natal" não pode passar do Carnaval. "Se você não consegue liquidar suas compras de Natal até fevereiro, fica perigoso. Depois disso, a teremos Páscoa, matrículas, vêm novos gastos e chega a metade do ano e a pessoa se vê apertada", comenta.
"Nessa época de 13º alguns aproveitam para pagar contas anteriores. Outros gastam com o final de ano e outra aproveitam para poupar. Tudo depende do perfil, mas em qualquer um dos casos, como se trata de uma renda extra, é prudente que não se gaste tudo", avalia.
Uma dica para gastar menos com presentes, salienta o professor, é realizar amigo secreto em família. "Assim todo mundo ganha presente e ninguém precisa comprar um presente para cada familiar".
Além de gastar menos, economizar deve ser prioridade. "O novo ministro tem falado em controlar o gastos. Isso tudo deve levar a aumento de juros para segurar a inflação. É possível que esse controle injete menos dinheiro na economia, que vai girar menos. Com menos dinheiro disponível, haverá mais dificuldade para as pessoas equilibrarem suas contas e pagar suas dívidas", avalia Silveira, que faz uma ponderação. "O descontrole do governo nos levou a esse cenário, mas o dólar mais alto não é de todo ruim. Isso beneficia as exportações, que teve uma balança comercial ruim este ano. As exportações trazem dinheiro novo que ajuda ao País se recuperar mais rapidamente", avalia.
Fonte: Jornal do Commercio
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