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Estado entra com ação no STF para recalcular desconto da dívida com União
27 de abril de 2016O Governo de Pernambuco, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), entrou com um mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando o recálculo no desconto da dívida do Estado, que já chega a R$ 3 bilhões, com a União.
Pernambuco segue a tendência de estados como Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, que já obtiveram liminares para mudar a fórmula de cobrança da taxa de juros – de composto para simples – da dívida que têm. A relatora da ação será a ministra Rosa Weber, que pediu informações à União sobre o assunto.
Se conseguir a liminar, mais do que deixar de ser devedor, Pernambuco passará a ser credor do Governo Federal, podendo receber um montante estimado em R$ 500 milhões, como já foi noticiado nesta Folha.
De acordo com informações do executivo estadual, embora o governador Paulo Câmara tenha decidido entrar com uma ação junto ao STF, na última terça-feira (26) à tarde, ele não pretende utilizar o montante repassado caso a liminar seja favorável. Isso porque ele não está confiante sobre como o Pleno do Supremo irá julgar essa negociação, uma vez que a repactuação das dívidas dos estados gerará um rombo significativo à União. Até que a decisão seja definitiva, portanto, Câmara deverá manter o dinheiro intacto.
Hoje, as ações de Santa Catarina, Minas Gerais e do Rio Grande do Sul estão agendadas na pauta do STF, mas não está descartada a possibilidade de que a análise seja adiada. O ministro relator será Edson Fachin.
Diante da grande quantidade de estados que entraram com ação na Justiça, o Ministério da Fazenda apresentou uma estimativa atualizada do impacto da mudança no cálculo da dívida de estados com a União, caso o Governo Federal perca a disputa.
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, disse que a aplicação de juros simples na correção da dívida até 2013 representaria um perdão de R$ 402 bilhões aos Estados, considerando dados do final de 2015.
O dado anterior divulgado pelo Ministério, baseado em cálculos da Consultoria Legislativa do Senado, era de R$ 313 bilhões e considerava o impacto sobre o saldo de 2013. “É um valor que pode desequilibrar as finanças públicas brasileiras.
E que tem uma distribuição altamente concentrada. Somente seis Estados ganhariam com essa decisão”, afirmou Barbosa. A situação preocupa até mesmo o vice-presidente Michel Temer, que pode assumir o Governo em caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele teria começado interlocução com ministros do STF.
Fonte: Folha de Pernambuco
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