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Energia fica 18% mais barata

24 de janeiro de 2013
BRASÍLIA – Em pronunciamento em rede nacional, no rádio e na TV, a presidente Dilma Rousseff anunciou na noite de ontem que decidiu ampliar a redução das contas de luz e também antecipar o início do desconto. Segundo afirmou a presidente, a partir de hoje as contas residenciais ficarão 18% mais baratas, ao contrário dos 16,2% anunciados inicialmente. No caso da indústria, agricultura, comércio e serviços, a redução será de até 32%. A promessa inicial era reduzir as tarifas a partir do dia 5 de fevereiro.
 
"Acabo de assinar o ato que coloca em vigor a partir de amanhã (hoje) uma forte redução na conta de luz de todos os brasileiros. Além de estarmos antecipando a entrada em vigor das novas tarifas, estamos dando um índice de redução maior que o previsto e já anunciado", afirmou Dilma no pronunciamento, que serviu também para responder a críticas feitas à política econômica de seu governo e assegurar que não haverá racionamento de energia.
 
A presidente não explicou, contudo, quanto será necessário desembolsar dos cofres públicos para bancar a redução. Nem a Aneel nem o Tesouro Nacional explicaram qual será o impacto dessa bondade adicional. A previsão inicial, para os percentuais antigos, era de que fossem aplicados R$ 3,3 bilhões do caixa federal.
 
Em meados de 2012, havia uma proposta no Ministério da Fazenda que previa um desconto para a indústria de até 30%, mas esse cálculo acabou sendo descartado à época por conta do aperto fiscal.
 
Ontem, porém, outra explicação era dada na Esplanada: a de que o novo percentual deriva, na verdade, de um erro na conta, resolvido agora por um ajuste técnico.
 
Além do efeito político, o objetivo do governo ao cortar a tarifa de luz é melhorar a competitividade da indústria brasileira e acelerar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em um ano pós expansão medíocre.
 
"Além de garantir a redução estamos ampliando seu alcance e antecipando sua vigência. Isso significa menos despesas para cada um de vocês e para toda economia do País. Vamos reduzir os custos do setor produtivo e isso significa mais investimento, mais produção e mais emprego. Todos sem exceção vão sair ganhando", disse a presidente.
 
No último dia 14, Dilma Rousseff sancionou a lei autorizando a renovação dos contratos de geração de energia que estavam por vencer para as companhias que aceitassem reduzir suas tarifas.
 
A medida partiu da avaliação de que muitas empresas já haviam amortizado seus investimentos, mas ainda cobravam uma conta mais cara. A redução das tarifas vem, portanto, desse conjunto de renovações mais baratas e da redução e eliminação de encargos federais nas tarifas.
 
Para garantir uma redução média superior a 20% em todo o País, como prometido, Dilma prometeu bancar sozinha a diferença com recursos do Tesouro Nacional.  

Fonte: Jornal do Commercio

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