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Dilma: defesa em rede nacional
9 de março de 2015A presidente Dilma Rousseff usou o pronunciamento de 16 minutos em rede nacional pelo Dia Internacional da Mulher para fazer uma defesa ao ajuste fiscal e dizer que a economia do país deve começar a melhorar a partir do fim do ano. Afirmando que o governo está usando “armas diferentes e mais duras” das que foram utilizadas na primeira fase da crise, em 2008, ela ressaltou que todos terão de fazer “sacrifícios temporários”.
“Este processo (de ajuste) vai durar o tempo que for necessário para reequilibrar a nossa economia”, afirmou, prevendo os primeiros resultados “já no final do segundo semestre”. Dilma declarou que “a carga negativa”, até agora absorvida pelo governo, será dividida com “todos os setores da sociedade”.
O escândalo das suspeitas de corrupção na Petrobras, que vem monopolizando o noticiário, foi mencionado rapidamente e apenas no fim de sua fala. Ela frisou que a investigação das denúncias de corrupção na estatal pela Operação Lava-Jato é “ampla, livre e rigorosa”. “Com coragem e até sofrimento, o Brasil tem aprendido a praticar a justiça social em favor dos mais pobres, como também aplicar duramente a mão da justiça contra os corruptos.” O pronunciamento foi gravado na última quinta, um dia antes da publicação da lista de pessoas que serão investigadas por suspeita de corrupção relacionada à petroleira.
Em momento algum do discurso Dilma indica que sua gestão tenha cometido qualquer tipo de erro na condução da economia. A petista classifica como corajosa a decisão de assumir o ajuste fiscal. “Decidimos corajosamente mudar de método e buscar soluções mais adequadas ao atual momento. Mesmo que isso signifique alguns sacrifícios temporários para todos e críticas injustas e desmesuradas ao governo.”
De forma pouco didática ela tentou explicar o que está ocorrendo no país. Culpou a seca nas regiões Nordeste e Sudeste e a piora da conjuntura internacional pelo aumento dos custos para os consumidores e as mudanças de rumo em sua gestão econômica. A inflação também foi debitada na conta da falta de chuva.
Panelaço
Enquanto Dilma fazia seu pronunciamento, espectadores de ao menos três cidades brasileiras gritavam em suas janelas, batiam panela e piscavam a luz de casa enquanto vaiavam e gritavam “Fora, Dilma”.
As manifestações foram presenciadas em bairros de São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. Nas redes sociais internautas também protestaram.
Fonte: Diario de Pernambuco
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