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Dilma anuncia 13 ministros
24 de dezembro de 2014BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff definiu uma equipe de ministros com maior influência no Congresso e consagrou a hegemonia do PMDB sobre o setor de infraestrutura. Com o desenho de boa parte do futuro time, o PT perde espaço na Esplanada e lulistas devem ficar de fora dos gabinetes do Palácio do Planalto.
Dilma anunciou ontem o destino de 13 pastas do Executivo, acomodando peemedebistas em seis ministérios: Agricultura, Pesca, Turismo, Aviação Civil, Portos e Minas e Energia (confira na arte). A legenda ganhou em volume e qualidade, pois controlava cinco pastas e conseguiu trocar Previdência Social por Portos, que possui maior visibilidade política.
O objetivo do Planalto com as indicações é ampliar sua interlocução com o Legislativo, uma das grandes dores de cabeça do primeiro mandato de Dilma. Os escolhidos, tanto do PMDB quanto de outros partidos aliados, têm mais respaldo de suas bancadas na Câmara e Senado. Uma base congressista mais afinada é artigo estratégico para enfrentar desafios a partir de 2015, sobretudo na área econômica.
Apesar das chances de emplacar Ricardo Berzoini nas Comunicações para, com ele, tentar viabilizar o projeto de regulação da mídia, o PT perde, depois de 12 anos, a Educação. O governador do Ceará, Cid Gomes, do Pros, será o novo titular do ministério. Os petistas já tinham ficado sem o Ministério da Fazenda com a indicação de Joaquim Levy, deixando a sigla de fora do comando da economia pela primeira vez desde o governo Lula.
O petista Jaques Wagner (PT-BA), outro governador em fim de mandato, terá o destino que desejava, a Defesa. De lá, tentará auxiliar a presidente em questões políticas integrando a chamada coordenação de governo, seleto grupo de assessoramento da presidente.
Dilma buscava construir um governo de notáveis, mas acabou conseguindo atrair menos pesos pesados do que esperavam auxiliares. Ela, contudo, terá agora mais representantes de destaque do que contava no primeiro mandato. Terá a seu lado, além de Cid e Jaques, que conseguiram eleger seus candidatos à sucessão em seus Estados, Kátia Abreu (Agricultura), Gilberto Kassab (Cidades), Joaquim Levy e Nelson Barbosa (Planejamento).
A partir de 2015, haverá mais densidade na equipe econômica, principal mudança da reforma ministerial, em comparação com 2011. No Palácio do Planalto, porém, a tendência é ocorrer uma espécie de desidratação.
Os próprios petistas afirmam que Aloizio Mercadante, que segue na Casa Civil apesar de ainda não ter sido formalizado no cargo, não tem a mesma influência junto a empresários e ao mercado que possuía Antonio Palocci, o primeiro gerente de Dilma, exonerado antes de completar um ano no cargo.
LULISTAS
O PT não perde sozinho com a formação do futuro governo. O ex-presidente Lula também deve ficar sem representantes de sua confiança no Palácio do Planalto. Além da possível troca de ministério de Berzoini, Gilberto Carvalho deixará a Secretaria-Geral, dando lugar a Miguel Rossetto.
O petista Pepe Vargas, da mesma corrente ideológica de Rossetto, é cotado para a pasta de Relações Institucionais, ocupada por Berzoini.
Tanto Pepe quanto Rossetto são de uma ala menos expressiva no PT, a Democracia Socialista, com menor trânsito com o grupo de Lula. O ex-presidente é da tendência CNB (Construindo um Novo Brasil), ala majoritária.
Fonte: Jornal do Commercio
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