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Dia dos Pais sem empolgação

5 de agosto de 2014

O endividamento do pernambucano vai contribuir para minguar a comemoração do Dia dos Pais desse ano. Pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio, em parceria com o Sebrae e a consultoria CeplanMulti aponta que um número menor de consumidores está disposto a comemorar a data em 2014. Dentre os entrevistados, 63,5% afirmaram que vão festejar esse ano, contra 66,5% de 2013.

Na pesquisa, 15,8% dos abordados responderam que não vão comemorar porque estão endividados e outros 9,3% porque estão sem dinheiro. A situação se agrava quando o recorte é realizado entre os entrevistados da classe C. Nessa faixa de renda, 19% responderam que estão com dívidas. Mais da metade (52,8%) dos consumidores responderam que estão endividados. Na classe C, esse percentual sobe para 63,6%.

Os consumidores responderam que suas dívidas são tanto com o sistema financeiro, quando com despesas domiciliares rotineiras. No caso das dívidas financeiras, 80,6% dos entrevistados responderam que o cartão de crédito é a principal fonte de endividamento. Em segundo lugar aparecem as dívidas com empréstimos, que correspondem a 29% das respostas mas com maior proporção na classe C (35,7%).

Entre os consumidores que pretendem comemorar o Dia dos Pais, a maioria (81,7%) respondeu que vai comprar presente. Outros 20,4% vão festejar em restaurantes e lanchonetes, 10,4% disseram que vão celebrar a data em casa com a família e 5,3% vão viajar. O gasto médio com o presente vai ficar em R$ 138,13, com variações por faixa de renda. A classe C está mais disposta a gastar, com média de R$ 198,94. Depois aparece a classe A-B (R$ 184,39%) e a classe D-E (R$ 100,73).

Na escolha do presente prevalecem os itens de vestuário e acessórios (47,1%), seguidos por calçados e acessórios (22,1%), perfumaria e cosméticos (20,4%) e móveis e eletrodomésticos (5,4%). Os shopping centers ganham disparados como local escolhido pelo consumidor para comprar o presente, com 49,5% da preferência. Em seguida aparecem o comércio tradicional (45,3%), a internet (1,7%) e o comércio ambulante (1,1%). A maioria dos entrevistados respondeu que vai pagar as compras com cartão de crédito (49,2%). A opção dinheiro aparece em segundo lugar, com 47,9%, e o débito em terceiro (5,2%).

EMPRESÁRIOS

Mesmo com o consumidor declarando endividamento, 48,7% dos empresários entrevistados pela pesquisa da Fecomércio responderam que têm expectativa de aumento do faturamento em relação a 2013. Outros 31,9% acreditam que o desempenho vai ser igual e outros 19,5% estão pessimistas, apostando que a performance será pior. Entre os empresários de shopping existe um otimismo maior, com 56,5% apostando que o faturamento vai crescer.

Em relação ao desempenho das vendas, os empresários do comércio tradicional acreditam que vão crescer 11,8%. Já nos shopping, a aposta é de expansão de 7% e entre os empresários dos serviços é de 2,5%. A expectativa média do setor como um todo é de crescimento de 8% nas vendas.

Questionados sobre a intenção de contatar mão de obra temporária, a maioria (90,5%) respondeu que não vai aumentar o quadro em função da data. A promoção será a principal estratégia adotada para aumentar as vendas no período (58,2%), campanhas publicitárias (28,6%) e descontos à vista (19,5%) aparecem em seguida.

A pesquisa da Fecomércio foi realizada entre os dias 18 e 25 de julho, ouvindo 1.801 pessoas de municípios da Região Metropolitana do Recife. Desse total, 887 eram consumidores e 914 empresários ou gestores.

Fonte: Jornal do Commercio

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