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Demandas salariais
11 de junho de 2009Marisa Gibson
mgibson@diariodepernambuco.com.br
A exemplo do prefeito João da Costa (PT), o governador Eduardo Campos (PSB) pode presenciar na Assembleia Legislativa os efeitos sobre sua base – boa parte integrada por sindicalistas – das repercussões da crise mundial sobre as finanças governamentais. Na terça-feira passada, enquanto o vereador Osmar Ricardo, líder do PT, desancava João da Costa na tribuna da Câmara Municipal, o deputado soldado Moisés, reclamava, da tribuna da Assembleia, a falta de atendimento a reinivindições dos policiais militares. Aliás, vale lembrar que coube a Moisés a organização de duas greves na Polícia Militar, uma delas no governo Jarbas, em 2000, que até hoje é apontada como responsável pela derrota de Roberto Magalhães e a eleição de João Paulo. Pois é, quando o assunto é demanda salarial, ninguém quer ficar contra as chamadas categorias e está para surgir um parlamentar governista que vá à tribuna defender os governos em períodos de reajustes. E, este ano, tem um componente a mais. A crise encolheu a arrecadação, deixando os cofres estadual e municipal com o dinheiro na conta, e qualquer descuido pode descambar para um desajuste financeiro. E da mesma forma que não tem o apoio incondicional dos parlamentares da base, os governos, muito menos ainda, podem esperar compreensão dos sindicatos, ainda que tenham tido o apoio das categorias nos períodos de campanha eleitoral, como foi o caso do governador Eduardo Campos em relação aos auditores fiscais. Sobre essa área, o Palácio das Princesas já externou que não se chegará a um impasse. O Sindifisco -Sindicato dos Auditores Fiscais, porém, faz hoje uma paralisação de 24 horas, pressionando o governo a cumprir acordo firmado em agosto de 2008, que previa melhoria das condições de trabalho e manutenção da paridade entre ativos e aposentados. A Saúde é outra área com focos de paralisação e se o Sindifisco já não atemoriza o Palácio, o mesmo não acontece com os médicos. Greve nos hospitais do estado significa desgaste grande. Basta lembrar o movimento dos médicos, em 2007, quando o governo teve que apelar até para o Exército para não deixar de atender a população.
Fonte: Diário de Pernambuco
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