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Custo empresarial com seguro saúde dobrou em dez anos

22 de julho de 2015

Com a inflação médica de 8% a 20%, a cada ano aumenta o custo das empresas com os seguros e saúdes para seus colaboradores. Hoje, esse gasto é o segundo maior das empresas, ficando atrás apenas da folha de pagamento. Em algumas corporações eles representam 25% dos custos. Por isso, o momento atual para muitos grupos econômicos é de rever as práticas internas em relação redução de despesas.

Ontem, os empresários da LT Seguros – empresa de consultoria que atua no gerenciamento de riscos e administração de seguros – reuniram-se no Recife com executivos de empresas para orientar sobre os gastos com os planos de saúde e o controle da sinistralidade, além da importância de manter uma relação construtiva com o trabalhador. “As empresas devem estimular e influenciar positivamente os colaboradores para a prevenção da saúde, e não pensar no plano apenas nos momentos da doença. Isso reduzirá os gastos e o maior beneficiário é o funcionário”, explicou o diretor médico da JLT, Marco Cantero.

De acordo com o especialista, se descontar a inflação, em dez anos dobrou o valor da assistência médica por colaborador. Em 2003, o gasto era de R$ 23 bilhões e, em 2014, passou para R$ 105 bilhões. “A empresa que gasta 6% do orçamento com planos de saúde, gastava 2%, e a empresa que gasta 25%, gastava 10%”, complementou Cantero, que orienta a diminuição dos custos, mas mantendo a qualidade.

É importante a empresa ter uma gestão em singular com o trabalhador, pois cada caso é diferente. “Às vezes, é preciso que as empresas façam campanhas com os colaboradores relacionadas à prevenção de algumas doenças, mas também é fundamental entender a necessidade de cada funcionário”, pontuou.

Fonte: Folha de Pernambuco

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