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Correção igual para aposentados
9 de julho de 2015Para o Ministério da Previdência Social, a aprovação do texto terá um forte impacto nas contas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no médio prazo. Em simulação feita pela pasta, se a regra vigorasse desde 2007, implicaria em um gasto extra de R$ 73,2 bilhões aos cofres públicos. Durante a tramitação do texto no Senado, o governo inseriu uma emenda no relatório para que o índice de inflação para o reajuste fosse alterado do INPC para o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços da cesta de produtos para consumidores com renda até 2,5 salários.
Com a mudança, a matéria teria de ser enviada para apreciação da Câmara dos Deputados. Mas a emenda foi rejeitada por 34 votos contra, 25 favoráveis e uma abstenção. Com isso, o texto aprovado sem alterações segue para sanção presidencial. Durante a votação da MP, o autor da emenda que mudaria o índice de inflação que corrigiria o valor das aposentadorias, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), foi hostilizado por idosos que ocupavam as galerias. Diversos parlamentares protestaram contra os xingamentos dirigidos a Cristovam.
O líder do governo, senador Delcídio do Amaral (PT-MS) tentou protelar a discussão do texto e solicitou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que publicasse a matéria antes da votação da redação final. Ele justificou que era necessário que isso fosse feito para que os parlamentares pudessem entender o que estava, de fato, sendo votado. A medida teve amparo no regimento da Casa, mas após a publicação no Diário do Senado, Renan convocou uma votação e a MP foi aprovada.
Após a votação, o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, detalhou que a presidente da República, Dilma Rousseff, deve vetar o trecho da MP que estende o índice de reajuste do salário-mínimo para todas as aposentadorias. “A presidente vai vetar a proposta que estende o reajuste para todos os aposentados. Não tem jeito. Isso quebra a Previdência, não é exequível”, disse irritado o líder do governo.
Fonte: Diario de Pernambuco
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