RIO DE JANEIRO – Os apartamentos do complexo turístico da Praia do Paiva serão comercializados a partir de novembro, no Salão Internacional de Lisboa, que acontece entre os dias 22 e 26. O empreendimento, dos grupos Brennand e Norberto Odebrecht, terá, em sua primeira etapa, dois hotéis, com 400 leitos, uma marina com 50 vagas, um centro hípico e um condo-hotel (semelhante aos serviços de flats) com 70 unidades imobiliárias.

Essa primeira fase levará dois anos para ficar pronta e, até 2008, serão investidos R$ 407,6 milhões, sendo R$ 293 milhões em turismo de lazer e residência e R$ 114,6 milhões em Parcerias Público-Privadas para obras viárias e de saneamento.

Os investidores não escolheram Portugal por acaso. O país europeu é o principal pólo emissor de turistas estrangeiros para Pernambuco. O secretário de Turismo do Estado, Laedson Bezerra, explicou que o foco das vendas são os turistas de segunda residência. “Já temos muitos portugueses investindo no Estado”, comentou. O governo do Estado também participará do Salão de Lisboa, com um estande da Secretaria de Turismo e da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD/Diper).

O complexo custará R$ 1,5 bilhão e levará 15 anos para ficar pronto. Ele será maior que o complexo turístico da Costa do Sauípe, também construído pela Norberto Odebrecht.

O empreendimento pernambucano será instalado numa áera de 530 hectares e terá uma ponte de 320 metros sobre o rio Jaboatão e uma estrada de 6,2 quilômetros (batizada de Via Parque), facilitando o acesso ao pólo turístico, que, com a ponte e a nova via, ficará a 14 quilômetros do aeroporto.

No total, serão construídos três pólos hoteleiros, totalizando 2.090 quartos, condomínios residenciais, marina, campo de golfe, 12 quadras de tênis, três campos oficiais de futebol, centro hípico e centro de esportes e lazer. A área de comércio e serviços terá shoppings, centros empresariais e médicos.

A primeira etapa da obra deve gerar 5.565 postos de trabalho no ano, sendo 1.848 diretos e 3.717 indiretos, totalizando 5.565. As fases futuras terão 3.975 vagas, sendo 1.320 diretas. Serão criadas oportunidades com turismo e lazer, comércio e serviço e condomínios residenciais. A previsão é que os empregos permanentes fiquem em 37.995 (15.198 diretos e 22.797 indiretos).

Fonte: Folha de Pernambuco