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Complexidade nos cálculos gerou prorrogação

20 de agosto de 2007

Os adiamentos para adesão ao Simples Nacional se deram pela complexidade nos cálculos para enquadramento nas faixas e alíquotas estabelecidas. Antes de optar pelo novo regime, é preciso fazer os cálculos para saber se a migração é vantajosa. É o caso de quem possui despesas com folha de pagamento  maior ou igual a 40% da receita.

Segundo o representante estadual da Secretaria Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional, Frederico Amâncio, as alíquotas, na primeira tabela, variam entre 6% e 17,42%. Enquadram-se nessa modalidade as atividades com serviços de educação, turismo, locação de bens móveis e loterias, por exemplo.

Os serviços de construção de imóveis e obras de engenharia, produção cultural e artística, transporte municipal de passageiros e escolas de idiomas são da segunda tabela, com alíquotas entre 4,5% e 16,85%. Já a terceira tabela abrange as academias, elaboração de softwares e escritórios de contabilidade. As alíquotas variam de 4% a 13,5%, podendo chegar a 15% dependendo da quantidade de funcionários registrados. “Além disso, há o ISS (Imposto Sobre Serviço), que pode chegar a 5%”, disse Amâncio.

O empresário Ygor Petrovich, um dos sócios da Smart Computer, faz parte da terceira tabela e, para ele, a redução na carga foi grande. “Pagávamos quase 10% de impostos. Com o Simples Nacional, contribuiremos com menos de 5%”.

Fonte: Folha de Pernambuco

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