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Combustível tem nova alta

21 de fevereiro de 2015

Silenciosamente, na segunda-feira de Carnaval, o governo efetuou um novo aumento no valor dos combustíveis. O segundo, em menos de um mês. A alta foi causada por uma decisão tomada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), presidido pelo ministro da fazenda, Joaquim Levy, que reajustou nas refinarias o valor de referência para a cobrança do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

A tendência com o novo aumento é que as distribuidoras recebam os combustíveis com os valores reajustados e já repassem para os postos até a semana que vem. A estimativa é que a gasolina seja vendida por um preço de R$ 0,08 a R$ 0,13 mais alto, e o diesel, de R$ 0,04 a R$ 0,06 mais caro. O reajuste é atribuído à elevação anunciada em fevereiro do PIS/Cofins, que afetou o ICMS. O impacto será sentido de formas diferentes nos Estados, já que esse imposto é estadual.

Os novos valores ainda não foram repassados para os motoristas recifenses, ainda sob o impacto do aumento anterior, que provocou um reajuste conjunto nos valores dos dois tributos de R$ 0,15 por litro do diesel e R$ 0,22 por litro da gasolina. A publicitária Aparecida Albuquerque afirma que não imagina o que fará caso o aumento realmente vigore. "O último já está muito, muito pesado, imagine outro. Só estou abastecendo com álcool agora e evito sair para certos lugares. Antes de sair com o carro, penso duas vezes," conta.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) informou que cada distribuidora tem a sua política comercial e decide o preço que vai praticar, sendo tais informações restritas à área comercial de cada empresa. Portanto, o sindicato não comenta os preços dos combustíveis, já que afirma não possuir ingerência sobre os fatores que influenciam as suas variáveis, respeitando as premissas de livre mercado.

Já o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis – PE), Alfredo Ramos, afirma que o valor da majoração pode ser absorvido pelos donos dos postos, mas o reajuste ou não nas bombas ainda não foi determinado. "Como os preços subiram, a expectativa é que o aumento seja considerável, já que o governo vai repassar o reajuste. O aumento aqui ainda é incerto, já que algumas distribuidoras estão importando a gasolina. Assim, pode ser que repassem e pode ser que não", diz Ramos. Ainda segundo ele, um novo aumento nos postos recifenses, caso venha a ocorrer, só começará a ser repassado de forma direta para o consumidor no início de março.

Fonte: Jornal do Commercio

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