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Cliente já pode “entrar” no banco via celular

17 de abril de 2006

 

Para quem não tem tempo nem de ir ao banco checar suas finanças ou para aquelas pessoas que são adeptas da praticidade, o mobile bank pode ser uma saída. A tradução do termo em inglês para o português, ao pé da letra, é simples: banco móvel. Na verdade, trata-se da união de bancos com empresas de celular, o que permite ao “cliente-correntista” fazer de simples consultas ao extrato até pedido de empréstimo usando somente o aparelho celular, sem filas ou conversar com o gerente da agência.

A solicitação do crédito, por exemplo, foi lançada na semana passada pelo Banco do Brasil, em parceira com a TIM. A solução utiliza-se da tecnologia WAP 2.0, que é uma evolução da antiga plataforma WAP (wireless application protocol). Também é possível fazer transações como consulta de saldo de conta corrente e poupança, extrato da conta corrente, pagamento de títulos de cobrança e contas de água, energia e telefone, transferência entre contas do próprio BB, e transferências para outros bancos (DOC e TED).

Para o vice-presidente de Varejo e Distribuição do Banco do Brasil, Antonio Lima Neto, o negócio consolida a posição de vanguarda da instituição no uso das tecnologias de mobile banking. “É o que chamamos de 3ª onda do atendimento bancário. Com muita praticidade e por meio de um simples aparelho celular o cliente BB pode ter acesso a uma solução completa de auto-atendimento, tendo à sua disposição uma série de operações de alto valor agregado, com toda a facilidade que a mobilidade proporciona”, explica.

O vice-presidente de Tecnologia e Infra-estrutura do Banco do Brasil, Cerqueira César, acrescenta que um dos principais atributos da solução é a segurança e a interatividade com o usuário. Ele explica que, caso o correntista não possua um aparelho com os navegadores WAP 2.0, poderá acessar o Auto-Atendimento BB pelo celular usando a tecnologia WAP 1.0. Nesse caso, ele só terá a sua disposição saldos e extratos.

O BB mantém parceira semelhante com a Oi desde 2003. Além dos procedimentos “normais” fazer pagamentos de boletos bancários e contas de consumo (água, luz e telefone), realizar transferências entre contas corrente, consultar saldos e extratos, também é permitida a recarrega de créditos para o Oi Cartão. O serviço custa R$ 0,15 por transação mais R$ 0,08 por  kbyte trafegado na rede GPRS. Para garantir a segurança, a comunicação do aparelho com a rede é criptografada, o que garante privacidade, autenticidade e integridade às transações.

Fonte: Folha de Pernambuco

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