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Carro novo com juros menores
3 de setembro de 2014Quem estava esperando para comprar um automóvel pode ter encontrado o momento certo. Após o governo divulgar o novo programa de concessão de crédito para compra de veículos, os bancos começam a lançar planos de financiamento com juros abaixo de 1% ao mês. O objetivo da iniciativa é aquecer o mercado de veículos.
Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Santander e Itaú são os bancos que anunciaram financiamentos a longo prazo com taxas menores. Os juros oferecidos pelas instituições financeiras variam de 0,93% a 0,99%, mas é preciso ficar atento às condições impostas que variam de acordo com o banco. De maneira geral, eles oferecem condições melhores quando o veículo financiado é zero quilômetro e não seminovo.
A Caixa realiza a partir de amanhã o Salão Auto Caixa. O evento que normalmente acontece no começo e no final do ano ganhou uma edição extra, que termina no sábado, para aproveitar a ampliação do crédito. O desaquecimento do setor automobilístico foi outro fator para a realização da edição extra nas concessionárias. “Os consumidores costumam trocar de carro no período entre o fim do ano e o início do próximo. Então queremos que eles adiantem essa compra”, afirma João Carlos Sá Leitão, gerente regional de Operações da Caixa.
Quem concorda com Sá Leitão é Rafael Teixeira, gerente de veículos novos do Grupo Via. Segundo Teixeira, o consumidor passou muito tempo com a ideia de que as taxas de juros estavam altas, mesmo esta não sendo mais a realidade. “Essas ações promovidas pelos bancos são válidas por trazer o cliente de volta para a concessionária”, afirma.
Teixeira afirma que, por enquanto, 2014 não está sendo um bom ano para o mercado de veículos. “O movimento só começou a melhorar de verdade nos últimos três meses”. A expectativa dele é que as ações de financiamento ajudem durante o mês de setembro e também depois, aproveitando a temporada de final de ano.
Já Marconi Mendonça, diretor da concessionária Italiana, prefere não ser tão otimista. “O setor está passando por um momento de crise, pois o consumidor está muito endividado.” Segundo o diretor, “o poder aquisitivo da população está sendo corrompido pela inflação”, e ele não acredita que uma solução de curto prazo seja capaz de resolver o problema. “Não é só facilitar o crédito. O que deve ser feito é um planejamento de médio a longo prazo para reconquistar tanto os consumidores quanto o empresariado.”
Fonte: Diario de Pernambuco
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