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Carga deve subir 200%, alertam dissidentes

21 de julho de 2007

SÃO PAULO (AE) – Mesmo com a extensão do prazo de parcelamento de dívidas oferecidas pela Receita Federal, muitas pequenas e microempresas estão preferindo ficar de fora do Simples Nacional (Super Simples). A maioria dos “dissidentes” é do setor de serviços, que teme aumento na carga tributária. “Em alguns casos, a carga fiscal poderá crescer mais de 200%”, diz o consultor tributário Wellinton Motta, da Confirp Consultoria.

O principal motivo para a elevação é que algumas empresas de serviços terão de recolher a contribuição previdenciária sobre a folha de salários em separado, diferente do que ocorre com as companhias de indústria e comércio. É o caso de academias de ginástica, escritórios de contabilidade e serviços de limpeza e vigilância e de outras empresas que estão no anexo IV e V da nova lei.

“Para elas, só é vantajoso aderir caso 40% do seu faturamento esteja comprometido com pagamento de pessoal”, diz o consultor tributário da IOB Thomson, Valdir Amorim. Nesses casos, a alíquota do tributo que deve ser pago é de 4%. Para aquelas cuja relação entre folha de salários e faturamento for menor que 40%, a alíquota sobe para 15%.

“Está havendo uma fuga em massa das empresas de serviço do Simples Nacional”, diz o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contáveis de São Paulo (Sescon-SP), José Maria Chapina Alcazar.

Fonte: Folha de Pernambuco

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