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Caixa agora mira a classe A
16 de janeiro de 2013SÃO PAULO E RECIFE – A Caixa Econômica Federal (CEF) reduziu ontem os juros para financiamento de imóveis acima de R$ 500 mil. O foco é o público fora dos benefícios do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que tem a cifra como teto. Assim, a Caixa, que priorizou a baixa renda nos últimos anos, quer também atrair um público que inclui desde a classe média, com imóveis de R$ 600 mil, até apartamentos e casas de milionários – um tipo de consumidor acostumado a pagar taxas mais reduzidas nos bancos privados. Clientes com mais de R$ 1 milhão livre para aplicações financeiras têm privilégios oferecidos pelos bancos.
A redução dos juros começou a valer para contratos fechados desde ontem. Uma simulação da Caixa com um financiamento de R$ 600 mil mostra que o cliente teria uma economia de R$ 43,3 mil em um contrato de 30 anos.
As taxas de juros efetivas para clientes que não possuem relacionamento com o banco foram de 9,9% para 9,4% ao ano. No caso de clientes que possuem relacionamento e conta salário, as taxas serão reduzidas de 8,9% para 8,4% ao ano. Para servidores, as taxas de juros podem chegar a 8,3% ao ano.
Os imóveis acima de R$ 500 mil e portanto fora do SFH não contam com os benefícios do dinheiro mais barato que a Caixa consegue captar com a poupança e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A Caixa informa que ano passado já havia reduzido os juros para os clientes enquadrados no SFH.
Enquanto a Caixa deixava o segmento de crédito mais alto de fora, no Recife, por exemplo, imóveis de R$ 600 mil, R$ 700 mil e até de mais de R$ 1 milhão viraram comuns em endereços como Avenida Beira-Rio, na Torre, em Casa Forte ou em Boa Viagem.
Quanto mais distante do teto de R$ 500 mil, mais vantagens os bancos privados oferecem para manter o cliente em carteira – com isso, em alguns bancos a carteira imobiliária de alto valor até dobrou.
Em nota, o vice-presidente de Habitação e Governo da Caixa, José Urbano Duarte, afirma o objetivo da instituição é oferecer condições atrativas para os todos os clientes. "Desta vez, ampliaremos as opções também ao público de média e alta renda", afirma Duarte.
No ano passado a Caixa Econômica atingiu um recorde no financiamento da casa própria, superando a marca de R$ 101 bilhões no crédito imobiliário.
O volume financeiro corresponde a uma alta de 33,8% na comparação com 2011, quando foi atingida a cifra de R$ 75,4 bilhões nesse tipo de crédito.
Fonte: Jornal do Commercio
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