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Base do governo quer nova CPMF
11 de janeiro de 2008BRASÍLIA (Folhapress) – Menos de um mês após a queda da CPMF, e apesar das promessas em contrário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os líderes de partidos governistas no Congresso anunciaram, ontem, um movimento pela recriação do “imposto do cheque”. Desta vez com uma alíquota de 0,20%, que seria permanente e renderia R$ 20 bilhões. A promessa é destinar tudo para a saúde.
A disposição dos líderes veio após reunião com os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e José Múcio (Relações Institucionais). Apesar de não terem fechado questão, líderes e os ministros aceitaram cortar R$ 8 bilhões das emendas coletivas e preservar as individuais. A reunião contou com 26 líderes de partidos aliados. Ninguém da oposição foi convidado para discutir os cortes.
Com o fim da CPMF e a perda de R$ 38 bilhões de receita, o governo lançou um pacote aumentando dois tributos, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), mas também terá que cortar gastos e emendas.
Bernardo e Múcio repetiram diversas vezes que o Executivo não patrocinará a iniciativa. “O Congresso é independente. Assim como cortou a CPMF, poderá recolocar”, disse Múcio.
O que está decidido é que a recriação da CPMF não constará na proposta de reforma tributária que deve ser enviada no mês que vem pelo governo. Caberia aos congressistas incluí-la. A recriação da CPMF não resolveria o problema imediato do governo para este ano já que, se aprovada, só poderia ser aplicada a partir de 2009. “De forma alguma isso pode ser atribuído a nós. Não é nossa responsabilidade. O presidente disse que não tem a intenção de reeditar a CPMF”, declarou Paulo Bernardo.
Os líderes partidários adotaram discurso bem diferente, no entanto. O próprio líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), defendeu uma nova modalidade de imposto para a saúde, ressalvando que falava em nome próprio e não como porta-voz do Executivo. Pouco antes, o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), pediu que a CPMF “não caia no vazio”. “Precisamos de recursos para saúde. Meu Estado, por exemplo, está sofrendo com a febre amarela”, disse.
Fonte: Folha de Pernambuco
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