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Bairros centrais valorizados

10 de setembro de 2014

Apesar de ainda não ser o desejo da maioria, morar em bairros mais centrais do Recife está mais caro. Boa Vista e Graças, por exemplo, estão com preços 9% e 5% mais altos respectivamente. Já os bairros mais procurados e caros, como Pina e Boa Viagem, apresentaram leve queda. Na média, os preços do Recife cresceram 4,9%, fechando o metro quadrado em R$ 5.901. Os dados são do valor do metro quadrado de imóveis à venda, comparando valores do segundo trimestre com o primeiro trimestre deste ano. A estimativa é que o trimestre que se encerra neste mês continue em alta, mas abaixo dos 4%.

Os números integram o relatório DMI-VivaReal, documento que analisa os padrões de intenção de compra e locação de imóveis de 11 grandes cidades brasileiras. Rodrigo Iannuzzi, vice-presidente de marketing do VivaReal, destaca que a tendência de aumento de preços é puxada pelo interesse da população. 

“Observamos que esta variação ocorre porque cada vez mais as pessoas estão buscando morar perto de comércio, serviços e transportes, aumentando a demanda para este bairro e para os adjacentes, como Graças, que também teve aumento forte.”

Ainda segundo Iannuzzi, Pina e Boa Viagem foram os que tiveram maior queda (-2%) entre os bairros que têm maior número de buscas no portal, mas não quer dizer que os bairros estão desvalorizados. “O Pina continuou com o mais caro metro quadrado do Recife, inclusive superior ao do segundo bairro mais caro, Jaqueira, que não teve redução”, explicou.

Se compararmos com dados de 2013, as posições se mantêm para os cinco bairros mais caros de Recife, o que mostra que a variação entre eles é proporcional, levando a um equilíbrio de preços para os bairros mais caros. “Isto demonstra uma situação de mercado em que os bairros mais caros já caminham para uma estabilização de preços”, completou.

As justificativas para o “top 10 de carestia imobiliária”, apesar das quedas pontuais de valor, ainda são a localização. “Pina continua considerado um bairro nobre pela presença de empreendimentos de alto valor e proximidade da orla.”

Fonte: Diario de Pernambuco

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