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Alta de 7% da gasolina é considerada “plausível”
17 de janeiro de 2013O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antonio Henrique Silveira, confirmou ontem que existe uma defasagem no valor da gasolina em relação ao internacional e considerou que um reajuste de cerca de 7% é "plausível". Ele disse, no entanto, que o governo ainda não decidiu quando ocorrerá essa elevação.
O secretário avaliou que o impacto do aumento no preço dos combustíveis na inflação dependerá da data e da intensidade do reajuste. Ele lembrou que, como a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para combustíveis já está zerada, o governo não tem muitos outros instrumentos para evitar que o efeito seja sentido pelos consumidores.
Uma das medidas em estudo é elevar o volume de etanol na gasolina, dos atuais 20% para 25%. Silveira observou, porém, que o momento atual é de entressafra na produção de etanol e que, se ocorrer, essa mudança será a partir do início da safra da cana-de-açúcar, em abril, quando o preço do álcool tende a cair. "É bom aguardar para ter mais segurança sobre o abastecimento", disse.
Análises do mercado apontam que o reajuste da gasolina pode ficar entre 7% e 9%, correspondente ao percentual de defasagem nos preços do produto. A alta do diesel, por sua vez, ficaria em 4%. Segundo o secretário de Acompanhamento Econômico, esta última defasagem varia de 4% a 5%.
Apesar da repercussão negativa para os consumidores, o aumento no preço da gasolina ficará abaixo dos 15% que vêm sendo pedidos pela Petrobras, já que o governo teme uma pressão ainda maior sobre os preços de bens e serviços. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que voltará de férias na sexta-feira, terá a missão de definir o percentual e discutir que medida deverá ser adotada para minimizar os efeitos do aumento para a população.
EM ANÁLISE
O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou que qualquer decisão sobre reajuste no preço da gasolina ainda está em estudo, sendo examinado. "Vamos esperar", disse Temer, após reunião ontem com a presidente da Petrobras, Graça Foster. Segundo ela, o encontro tratou apenas sobre suprimento de gás no Brasil.
Foster está evitando fazer comentários sobre o aumento do preço da gasolina. Questionada sobre o tema, Graça disse apenas que não fala sobre esse assunto. "Vim tratar sobre a agenda de suprimento de gás para o Brasil. O vice-presidente tinha uma série de questões, esse assunto vem sendo muito comentado nas últimas semana", afirmou.
LEILÕES
Graça Foster informou que a Petrobras vai participar dos leilões de energia anunciados pelo Ministério de Minas e Energia no início deste mês e que a estatal está procurando e sendo procurada por parceiros para entrar nesses pregões.
Fonte: Jornal do Commercio
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