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Aliados afirmam que o socialista não pode errar no governo

30 de outubro de 2006

 

O presidente interino do PSB, Roberto Amaral, disse ao Jornal do Commercio que o novo governador não pode fazer uma administração amadora em sua volta ao poder estadual. “Com a experiência que Eduardo Campos acumulou, ele não pode ter uma administração amadora. Tenho a certeza de que ele deve convocar quadros experientes, em todas as frentes. Não pode fazer ensaios”, declarou.

O prefeito João Paulo (PT), outro aliado dos socialistas, diz que a gestão será um desafio para o PSB. “A cobrança será grande, pois a sociedade tem uma expectativa grande também. No entanto, eu acredito que Eduardo Campos vai se sair bem porque vai contar com um alinhamento planetário. Nenhum governador teve a oportunidade histórica de apoio da União e da Prefeitura da Cidade do Recife ao mesmo tempo, em um período de grandes investimentos como a refinaria e o estaleiro. Com a experiência dos erros do governo passado, com seu amadurecimento, a responsabilidade que ele sabe que tem nas mãos, o novo governador só vai chamar para compor seu governo as pessoas que possam dar uma contribuição definitiva para seu êxito.”

Para que obtenha um bom desempenho administrativo (apagando a imagem negativa da administração da última gestão Miguel Arraes), o deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB), outro aliado dos socialistas, defende que Eduardo Campos dê sinais de que fará um governo amplo logo na composição do futura administração. “É preciso levar bons quadros, com técnicos responsáveis, não necessariamente partidários, nem para dentro do próprio partido”, afirma. “Outra postura importante é a configuração dos programas sociais. É preciso ter uma vertente mais estruturante, mais emancipatórias e que não só mantenham a clientela social”, afirmou, numa referência a programas sociais federais como o Bolsa-Família, acusado de ser apenas assistencialista, sem criar portas de saída da pobreza. “Vamos fazer o esforço que o governo federal já faz e provar que a direira está errada. É possível continuar crescendo e realizando o resgate da miséria”, diz o coordenador do programa de governo, Aristides Monteiro.

Fonte: Jornal do Commercio

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