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Agentes pressionam Estado

20 de fevereiro de 2013
Agentes penitenciários foram às ruas do Centro do Recife para pressionar o governo e reivindicar melhores condições de trabalho. Eles se reuniram, ontem, na Praça do Derby e seguiram até a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Lideraram a manifestação os aprovados no último concurso que lutam para assumir os cargos até junho deste ano, como determina o edital.
 
O presidente da Comissão dos Concursados, Sílvio Tadeu, 41 anos, apresentou a falta de profissionais da área e a insegurança como pontos que devem ser melhorados no Sistema Prisional. "São 2.800 agentes já aprovados em concurso público esperando para ser chamados. A situação hoje no Grande Recife é precária. São dezesseis agentes para um preso", revela Sílvio, que também organizou a manifestação. "Segundo a indicação de segurança do trabalho, deveriam ser no máximo cinco profissionais por presidiário."
 
Além da falta de profissionais e da superlotação dos presídios de Pernambuco, a decisão da presidente Dilma Rousseff de vetar o Projeto de Lei Complementar (PLC 087/2011), que expande o direito de porte legal de arma fora do ambiente de trabalho por parte desses profissionais, também causou revolta para a categoria, que está se mobilizando contra a decisão em todo o País.
 
A agente penitenciária da unidade feminina de Abreu e Lima Lílian Tássia, 30, discorda da decisão do governo federal: "Nós trabalhamos em péssimas condições, sem os recursos básicos para exercermos nossas tarefas como deveriam ser executadas. Além disso, sofremos constantes ameaças de pessoas do lado de fora (do presídio), que sabem que somos nós. Como forma de proteção, o porte legal de arma poderia nos trazer mais tranquilidade fora do trabalho", rebate.
 
A assessoria de comunicação da Secretaria Executiva de Ressocialização informou que o governo só vai se pronunciar sobre contratação de pessoal a partir de abril. 

Fonte: Jornal do Commercio

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