O novo secretário de Defesa Social, delegado Romero Meneses, bem que poderia pedir ajuda ao seu colega Djalmo Leão para um fazendário cuidar das contas da sua Secretaria e, se possível, um outro auditor do TCE para também integrar a equipe, de forma a ter perto de si, gente que entende de despesa e receita, já que seu pessoal pode cuidar bem da ação policial civil e militar.

O debate sobre a crise da segurança pública precisa começar a incluir o componente econômico de uma vez por todas. Para ajudar a polícia a entender que o Estado não é uma viúva com dinheiro e que além de informação, polícia tem que aprender a gastar com eficiência. Delegado e agente adora carro novo, colete a prova de bala e arma de repetição. Mas tem um medo dos diabos de um computador. Informação em rede então …

Se a gente pegar o volume de investimentos dos últimos anos vai ver que a idéia de polícia inteligente assusta a grande maioria dos policiais. É impressionante como enquanto, no governo, do Detran à Jucepe, da Fazenda à Secretaria de Administração estão se informatizando, até com contratos de gestão, e a polícia resiste à melhoria de processos. Claro que o foco tem que ser o crime e a violência e a implantação de uma cultura de não violência, mas sem saber e dizer para a sociedade o custo disso em perdas e prejuízos pouca gente vai se envolver. Sempre é bom lembrar a velha máxima da economia da violência: O crime é um negócio, polícia é risco.

Fonte: Jornal do Commercio