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Vem muita despesa por aí. Fique atento

11 de janeiro de 2015

O táxi fica mais caro. O ônibus sobe de preço. O pedágio é reajustado. O salário mínimo aumenta. E ainda por cima vem a compra do material escolar. Janeiro mal começou e você já pode ter certeza: seu custo de vida vai subir este mês. E será assim em todo o primeiro semestre: a cada mês ao menos uma conta tem reajuste garantido, como a luz e os medicamentos – sem falar nos preços que variam livremente, como o da carne ou seu aluguel. Neste ano de previsões de inflação alta, o JC traz para você um calendário das dívidas. Especialistas também dão as dicas de como economizar, quando possível. É uma ajuda para as famílias planejarem o orçamento.

É bom reforçar, a tabela ao lado relaciona as contas que têm data certa para chegar, a exemplo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Saber com antecedência as contas que vão ficar mais caras pode ajudar de várias formas. "Hoje se economiza mais dinheiro pagando tributo à vista. Na verdade, pagar à vista é um conselho que sempre dou, mesmo que seja no comércio", afirma Roberto Ferreira, professor de mercado de capitais da Faculdade Guararapes.

Quem tem dinheiro disponível na conta (e está em dia com a prefeitura) já pode aproveitar o desconto de 10% no IPTU. Se não der agora, ao menos dá tempo para economizar até março e aproveitar os 5% de redução do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para quem paga à vista.

Mas o calendário não ajuda só quem tem dinheiro sobrando. Se as contas estão apertadas, é possível usar o calendário para economizar. É o caso da energia. O boleto mais caro da luz, já é certo, vai chegar em maio. Na prática, porém, já no final de abril a energia que sai da tomada está mais cara. É uma das principais dicas para sair do vermelho, segundo a Fundação Procon, de São Paulo: "Em todas as ações, procure sempre uma oportunidade de economizar, mesmo em hábitos cotidianos, tais como utilização de energia elétrica, telefone, água, entre outros."

Em uma cartilha distribuída ano passado, mas que continua mais do que atual, o Procon São Paulo recomenda ao consumidor organização, controle, educação financeira, ajustes e regularização de contas. "Em anos difíceis é que a gente não pode ser pessimista. É preciso ser proativo, buscar formas de economizar e reduzir os impactos nas contas da família", orienta o economista Jocildo Bezerra.

Fonte: Jornal do Commercio

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