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Um quinto da História – Diário Econômico

8 de maio de 2007

 

ACPMF, que nasceu há dez anos batizada de “contribuição provisória” com a finalidade específica de superar crise financeira na saúde pública, deveria terminar no final deste ano. Mas, o governo federal está fazendo todos os acordos possíveis e imagináveis para prorrogar mais uma vez o imposto. É o estado-tributarista impondo ao contribuinte mais carga, para poder se manter como estado-gastador. Não é muito diferente do tratamento dado por Portugal ao Brasil Colônia, no Século XVIII. Eram os tempos dos “Quinto dos infernos”.

O “Quinto” era o tributo que incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso país e correspondia a 20% de toda a produção. A altíssima taxação recaía principalmente sobre a produção de ouro. O imposto era tão odiado que foi apelidado de “O Quinto dos infernos”. Portugal quis, em determinado momento, cobrar os quintos atrasados de uma única vez – no episódio conhecido como “A derrama”. A decisão revoltou a população gerando a Inconfidência Mineira, que puniu o líder Joaquim José da SilvaXavier, Tiradentes, com enforcamento seguido de esquartejamento.

Hoje, a carga tributária paga pelo brasileiro é o dobro daquela época da Inconfidência Mineira, ou seja, pagamos atualmente dois quintos dos infernos.

Tal como novos “Tirandentes”, estamos todos com a corda no pescoço. A sorte é que o estado-tributarista não pendurou a corda numa forca e chutou o balde. Pelo menos, até agora.

Fonte: Diário de Pernambuco

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