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Tributo também consome tempo
6 de maio de 2007
O sistema tributário brasileiro é complexo, com uma carga pesada que prejudica a competitividade. Para cumprir com suas obrigações junto a tributos, as empresas consomem 2.600 horas por ano. Enquanto isso, no resto do mundo, a média de tempo gasto é de 332 horas. E a Suíça, na outra ponta, exige um esforço de apenas 68 horas. Em grande parte, a diferença do menor tempo empregado em outros países é respondida pela existência do chamado Imposto sobre o Valor Agregado (IVA).
Os resultados são de uma pesquisa desenvolvida pela PricewaterhouseCoopers (PWC), em parceria com o Banco Mundial (Bird), em empresas de médio porte de 175 países. Para o sócio da PWC e líder na área de Serviços Tributários da empresa, Carlos Iacia, o número de horas empregado no cumprimento das obrigações tributárias representa custos, não só pelo tempo gasto na atividade, em si, mas pela quantidade de funcionários destacados para a função – especialmente se for uma grande corporação. Esses empregados têm que, em tempo integral, apurar, pagar e a atender à fiscalização.
Para Iacia, os números apresentados pela pesquisa desenvolvida pela PricewaterhouseCoopers e o Bird reforçam a necessidade de uma reforma do sistema tributário brasileiro, mas que, defende, somente será possível “com uma reforma do próprio Estado brasileiro, que não cabe hoje dentro de uma tributação que seja razoável.”
O presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Gilberto Luiz do Amaral, explica que uma reforma tributária terá que ocorrer, mais cedo ou mais tarde, por causa do esgotamento do atual sistema brasileiro. Na opinião de Gilberto Amaral, a reforma tributária precisa passar necessariamente pela melhoria dos gastos públicos. “O problema é que os governantes querem uma reforma que aumente a arrecadação. E os contribuintes querem, ao lado da simplificação do sistema, uma redução na tributação”, argumenta.
“No mercado americano, diante de um sinal mais preocupante da Bolsa de Valores, um empresário demite tendo a certeza que depois, com a melhoria da conjuntura, poderá recontratar. Aqui, por conta dos custos, as demissões nem sempre ocorrem tão automaticamente. Mas também, quando há algum aquecimento da economia, as empresas hesitam em ampliar o quadro de pessoal, porque demitir custa caro”, diz Carlos Iacia.
Fonte: Jornal do Commercio
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