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TERRANOR – Empresa negocia terreno em Suape

15 de fevereiro de 2006

A Terranor – fabricante de embalagens flexíveis para a indústria de alimentos, farmacêutica e de higiene pessoal – está finalizando a negociação de um terreno no Complexo Industrial Portuário de Suape para implantar sua primeira unidade em Pernambuco. A planta deve receber investimento de R$ 10 milhões, numa primeira etapa, e promover a geração de 50 empregos diretos. Ontem, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Alexandre Valença, reuniu-se em São Paulo com diretores da empresa para discutir os últimos ajustes da instalação do empreendimento.

“Os executivos da Terranor estavam interessados num terreno próximo à fábrica da PepsiCo – fabricante dos salgadinhos Elma Chips – para facilitar sua operação”, adianta Valença. A PepsiCo começou a produzir, em novembro do ano passado, os salgadinhos à base de milho do grupo (Cheetos, Fandangos e Cebolitos) e deve se transformar num dos principais clientes da pernambucana Terranor. A empresa, comandada por empresários paulistas, tem escritório naAvenida Visconde de Jequitinhonha, em Boa Viagem.

“A expectativa é que o projeto da fábrica de embalagens seja aprovado na próxima reunião do Condic (Conselho de de Desenvolvimento Industrial, Comercial e de Serviços de Pernambuco), programada para acontecer depois do carnaval”, diz o secretário.

Mercado – O diretor industrial da Terranor, Daniel Gonçalves, aposta que a empresa poderá conquistar 20% de participação de mercado no Nordeste. “Vamos focar nossa atuação em segmentos como alimentos, higiene pessoal e indústria farmacêutica, atentos aos novos investimentos programados para o estado”, observa. Só na área de alimentação, estão previstos empreendimentos nos segmentos de biscoitos e massas, salgadinhos e guloseimas.

Gonçalves prevê que a fábrica deve iniciar suas operações em dezembro deste ano. “Na primeira etapa do projeto, teremos capacidade instalada para produzir 150 toneladas de embalagens por mês. Num intervalo de 12 meses, esperamos colocar em funcionamento a segunda fase do empreendimento, que irá receber investimentos da ordem de R$ 5 milhões, na aquisição de novos equipamentos, que poderão duplicar a capacidade de produção da unidade”, compara. O executivo também comemora o fato de contar com dois fornecedores estratégicos no estado, a exemplo da Terphane (filmes de poliéster) e Alcoa (folhas de alumínio).

Fonte: Diário de Pernambuco

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