Notícias da Fenafisco
Sudene volta à ordem do dia
19 de novembro de 2006
É cada vez maior o time dos que defendem a recriação da antiga Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) para cuidar do desenvolvimento da Região. O assunto voltou à ordem do dia com as afirmações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de pelo menos dois governadores eleitos – o de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o de Sergipe, Marcelo Deda (PT) –, que voltaram a falar no ressurgimento da autarquia.
Líderes empresariais, economistas e políticos defendem que é preciso um órgão do governo federal para implementar um plano estratégico de desenvolvimento regional com uma estrutura enxuta e ágil. “A Sudene vai sair, mas tem que nascer forte para ter efeito prático”, afirmou o ministro da Integração Nacional, Pedro Brito, acrescentando que o presidente Lula está interessado no projeto que recria a autarquia, em tramitação no Congresso. O projeto está no Congresso desde 2004 e foi uma das promessas de campanha de Lula em 2002. Recentemente, Lula afirmou que a recriação da Sudene seria “um fórum para dar voz ao grupo de governadores nordestinos eleitos em outubro”.
Os desafios dessa nova Sudene não são poucos. “Um deles será superar o hiato existente entre a base demográfica e a economia. O Nordeste tem 30% da população do País e uma participação de 16% no Produto Interno Bruto (PIB)”, resumiu Brito.
A recriação da Sudene passa também por questões polêmicas. “A guerra fiscal destruiu a unidade regional e os políticos começaram a pensar cada um só no seu Estado”, lembrou o consultor da Ceplan e ex-economista da Sudene, Herodoto Moreira. A guerra fiscal foi um dos motivos do esvaziamento da antiga Sudene.
“As eleições derrotaram a guerra fiscal e também uma política que deu fim ao planejamento regional”, disse o governador eleito de Pernambuco, Eduardo Campos, se referindo também à extinção da Sudene feita em 2001 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. “A nova Sudene não pode depender do Orçamento Geral da União (OGU)”, contou Campos. Os recursos do OGU podem ser contingenciados pelo governo federal.
Já o diretor da consultoria Contagem, Pierre Lucena, defende que só vale a pena a recriação da Sudene se ela tiver recursos disponíveis para implementar uma política de desenvolvimento integrado para a região.
Fonte: Jornal do Commercio
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