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6 de março de 2015O Banco Central aumentou esta semana a taxa de juros básicas da economia, passando de 12,25% para 12,75% ao ano. A medida recoloca o Brasil como o maior pagador de juros do mundo. Juros altos prejudicam a economia porque travam o acesso ao crédito. Indústrias produzem menos, comércio vende menos e o consumidor tem mais dificuldade de comprar via financiamentos.
Embora haja três países que paguem juros nominais bem acima desse patamar (dentre os 40 principais países do mercado de renda fixa do mundo), quando se desconta a taxa de inflação e se chega ao indicador de juros reais, o Brasil toma a dianteira da lista com uma taxa real de 5,28%, informa o site da consultoria Moneyou.
Argentina, Venezuela e Rússia – todos em graves crises políticas e de confiança – têm juros nominais acima do Brasil, 22,93%, 19,17% e 15,00%, respectivamente. Mas quando se desconta a inflação, bem mais altas do que a brasileira, por sinal, os juros pagos ficam negativos em 13,43% na Argentina, em 29,53% na Venezuela e zeram na Rússia (veja arte acima).
Em termos reais, o Brasil está bem acima da China e da Índia, que são o segundo e terceiro colocados na lista, com juros reais de 3,18% e de 3,17% ao ano, respectivamente. Em quarto e quinto lugares, figuram Taiwan (1,47% ao ano) e Filipinas (0,97% ao ano). A taxa média de juros das 40 economias pesquisadas do ranking está negativa em 1% ao ano. Isso mostra também que o Brasil está na contramão do mundo. Os principais países vêm reduzindo suas taxas de juros para reativar a economia num momento de crise, enquanto o Brasil vem aumentando para tentar reduzir a inflação.
A medida brasileira tem o efeito colateral de reduzir a atividade econômica, justamente num período em que o cenário internacional exige uma reativação com a baixa dos juros. É o caso, inclusive, dos países de economia emergente, como a China e a Índia, que recentemente reduziram suas taxas de juros. A Rússia que no ano passado havia subido os juros para 17%, conseguiu reduzir para 15%.
Neste cenário, somente o Brasil e mais seis países apresentaram projeções de inflação mais forte, enquanto a maioria demonstrou forte queda devido ao preço internacional do barril do petróleo. "Somente um corte de 2 pontos percentuais (na taxa Selic) tira o Brasil da primeira colocação. Lembramos que o Ranking Mundial de Juros Reais é uma compilação matemática e estatística e os seus resultados tão somente exprimem a realidade da situação de política monetária e de inflação dos países nele expressos", explica a consultoria.
Nos países onde os juros reais são negativos, significa dizer que o dinheiro aplicado gera rendimentos negativos, ou seja, quem aplica em renda fixa termina perdendo dinheiro. Além dos países em crise já citados, estão neste grupo economias fortes como a do Japão, que paga juros negativos reais de 1,38%. Ou seja, a intensão de governos como este é fazer com que as pessoas deixem de guardar dinheiro e apliquem a verba em consumo de forma a fazer a economia girar.
O ranking da Moneyou classifica os países conforme as taxas de juros nominais determinadas pelos respectivos bancos centrais e as projeções médias de inflação futura das respectivas autoridades monetárias e institutos de pesquisa econômica.
Fonte: Jornal do Commercio
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