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Sindicalista faz denúncia grave

21 de outubro de 2011


Sem
citar nomes, o presidente do Sindicato dos Comerciários de Caruaru,
Milton Manoel da Silva, acusou “um bando de empresários e
políticos” de tentar “abafar” a máfia do lixo hospitalar.
Segundo ele, há mais de uma década empresários do Polo de
Confeccções do Agreste importam tecidos oriundos de hospitais.
“Isso não é coisa de um empresário só nem só de agora. É de
mais de 10 anos. Isso acontece porque falta fiscalização e por
causa da conivência de muita gente. Aí virou o Polo da Sujeira e
não da Sulanca. Não é só o crime de contrabando que se pratica em
Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama. É crime trabalhista,
com a escrava jornada de trabalho, crime ambiental e a sonegação de
impostos”, acusou Milton, que reuniu a diretoria do sindicato,
ontem.

DEFESA

Diretor
da CDL de Santa Cruz do Capibaribe, Bruno Bezerra saiu em defesa do
polo. Ele confirmou que adquirir sobras, retalhos e tecidos com
defeito e até com logomarcas de instituições médicas diretamente
das fábricas têxteis do Sul e Sudeste é prática corriqueira não
só na cidade, mas em outros polos de confecções do País, como o
de Americana (SP). “O que não pode é ser dito que isso é
material usado e que só nós fazemos isso. Tem que haver justiça.
Esse material seria jogado fora pelas indústrias têxteis, agredindo
o meio ambiente, mas é aproveitado aqui, gerando emprego e renda. Em
outros locais, são desfiados e viram buchas para polir automóveis”,
resumiu.

O
maior argumento dos comerciantes locais é de que todos os retalhos e
tecidos com nome de hospitais vendidos na região vêm diretamente
das fábricas têxteis. Estão com as logomarcas por serem
encomendados dessa forma, mas nunca foram utilizados em instituições
médicas, nunca tiveram contato com doentes infecciosos, defendem.

Fonte: Jornal do Commercio

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