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Sigilo maior nas blitze da Lei Seca
25 de julho de 2014O motorista que tenta driblar as operações da Lei Seca, na Região Metropolitana do Recife, terá mais dificuldades. Para evitar vazamentos antecipados sobre os locais onde as equipes farão as abordagens, a coordenação da operação decidiu reforçar a segurança, diminuindo o número de pessoas que têm acesso aos dados. A medida foi aplicada após investigação, aberta há cinco meses, sobre a divulgação de endereços das blitze por funcionários, por meio do aplicativo WhatsApp.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), apesar de não ter sido possível identificar quem foi o responsável pelo vazamento das informações, registrado em fevereiro, a sindicância foi arquivada. Mas a possibilidade de episódios semelhantes levou o coordenador da operação, tenente-coronel André Cavalcanti, a definir que, além dele, somente mais duas pessoas (uma delas do Detran-PE), terão acesso à tabela com os endereços das operações.
“Antes dos vazamentos, cinco pessoas tinham acesso a esse documento. Nas investigações, foi possível concluir que houve má-fé de alguém que percebeu o descuido de uma das pessoas que tinham acesso aos dados e, se aproveitando disso, fez a divulgação das informações”, disse Cavalcanti.
Apesar de ter optado pelo arquivamento da sindicância, sem punição a nenhum funcionário, a coordenação da operação encaminhou o caso para conhecimento do Detran-PE e da Secretaria de Defesa Social.
Segundo a SES, nove equipes trabalham por dia nas blitze. Cada uma conta com 13 funcionários da própria secretaria, do Detran-PE e da Polícia Militar. Todos só têm conhecimento de onde vão ficar cerca de meia hora antes de se dirigirem aos pontos. A medida já vinha sendo adotada para diminuir o risco de troca de informações.
A denúncia do vazamento foi feita pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Detran em Pernambuco. Segundo a categoria, a fotografia da planilha com os locais definidos era repassada horas antes, aos motoristas, facilitando as “fugas”. No site oficial, foi relatado que “as informações sobre as blitze são divulgadas entre os ‘chegados’ do governo, para que estes bebam, e dirijam impunemente”.
Na época, o coordenador da operação negou, alegando que qualquer autoridade que tiver o veículo parado por blitz terá o mesmo tratamento e deverá passar pelo teste do bafômetro.
Fonte: Diario de Pernambuco
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