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Servidores reagem à Anamatra

11 de abril de 2006

 

Um grupo de servidores públicos contestou, ontem, as declarações do presidente da Associação Nacional de Magistrados do Trabalho (Anamatra), José Nilton Pandelot, que classificou como um “golpe” contra a Constituição a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que permite a servidores concursados e requisitados por outros órgãos, há pelo menos três anos, optarem pela efetivação nos quadros da repartição à qual estão cedidos. Segundo eles, a proposta visa apenas regularizar a situação dos servidores concursados e cedidos a outros órgãos, onde exercem funções importantes.

Funcionário concursado da Universidade Federal de Pernambuco cedido ao Tribunal Regional Eleitoral, Euter Barbosa integra a comissão informal de servidores que defende a proposta. Ele lembrou que a PEC prevê um prazo de 90 dias para que os servidores façam a opção pela efetivação. “Passado esse prazo, a emenda perde o efeito. Por isso discordamos dessa classificação de trem da alegria que se quer dar a ela”, argumenta.

A proposta foi apresentada na Câmara Federal pelo deputado pernambucano Gonzaga Patriota (PSB) e gerou críticas de sindicatos e entidades de classe, como a Anamatra, que na semana passada enviou ao presidente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), uma nota de protesto contra sua aprovação. Rebelo teria respondido que considera difícil a PEC ser colocada em votação, porque não estaria encontrando acolhida no Legislativo. Barbosa, porém, afirmou que a proposta já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça – com parecer favorável do deputado Roberto Magalhães (PFL-PE), relator do projeto – e também na comissão especial. “Essa comissão quer exatamente esclarecer a intenção da PEC para que ela seja colocada em votação em plenário”, concluiu.

Fonte: Jornal do Commercio

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