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Servidores federais ameaçam greve

18 de fevereiro de 2006

A indefinição do governo em anunciar a proposta de reajuste para os servidores públicos federais regidos pelo Plano de Classificação de Cargos (PCC) provocou reação imediata entre os trabalhadores ligados à Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef). Na plenária realizada ontem, delegados sindicais de quase todos os estados do país aprovaram o indicativo de greve geral – e por tempo indeterminado – a partir do dia 15 de março. A entidade afirma representar cerca de 600 mil pessoas.

 

  Pelas próximas duas semanas, a entidade buscará apoio no Congresso Nacional e, juntamente com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), pretende levar o problema até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No dia 11 de março, haverá uma nova plenária, convocada para ratificar a greve.

 

  O Ministério do Planejamento, que coordena as negociações com os servidores, desistiu de formalizar a proposta de reajuste do PCC aos servidores enquanto o Orçamento 2006 não for aprovado. A votação está atrasada. Na quinta-feira, sindicalistas chegaram a ser chamados à Secretaria de Recursos Humanos (SRH), mas o encontro acabou desmarcado na última hora. A reunião, que deveria ter acontecido ontem, também não ocorreu. Indignados, cerca de 200 pessoas protestaram pela manhã em frente ao Bloco C da Esplanada dos Ministérios, onde funciona a SRH.

 

  Sob pressão, o Ministério do Planejamento prefere não se pronunciar. De acordo com a última versão a que o Correio teve acesso, o governo estuda corrigir os salários dos servidores do PCC por meio de uma gratificação de produtividade. “O governo está empurrando com a barriga, mas não deixaremos barato”, ameaçou Josemilton Costa, secretário-geral da Condsef.

Fonte: Diário de Pernambuco

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