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Servidores do INSS param amanhã

19 de setembro de 2006

 

Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) paralisam as atividades amanhã e depois, fechando completamente todas as agências. O atendimento da Previdência Social já está sendo prejudicado desde a terça-feira passada com a greve dos médicos peritos. Os funcionários federais da saúde também cruzarão os braços nesta quarta e quinta-feira, afetando os postos de saúde e os hospitais Agamenon Magalhães, Barão de Lucena, Getúlio Vargas e o Geral de Areias.

Nenhum serviço nas agências do INSS será realizado. Os funcionários da Previdência e da saúde reivindicam a criação de um plano de carreira. “Queremos o cumprimento da greve de 76 dias realizada no ano passado, quando o governo se comprometeu a criar o plano de cargo”, declarou Claudemir Gomes, diretor de Administração e Patrimônio do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais de Saúde e Previdência Social (Sindsprev).

No dia 23, os funcionários administrativos e técnicos do INSS realizam plenária nacional para avaliar a paralisação de advertência. No dia 26, a categoria negociará com o governo federal. Se não houver avanços, o grupo avaliará novas formas de mobilização.

O governo federal aplicará R$ 701 milhões em acréscimo de gratificação de produtividade para os funcionários do INSS. “Mas o que estamos querendo é um plano de carreira descente”, responde Gomes.

PERITOS – Nos dois dias de paralisação dos servidores administrativos e técnicos do INSS, toda a perícia médica não será realizada. Os médicos do INSS, que deflagraram greve nacional por tempo indeterminado, na semana passada, estão mantendo 30% do atendimento por decisão judicial. Eles reivindicam mais segurança no local do trabalho.

Hoje, os médicos realizam missa de sete dias da morte da médica Maria Cristina Souza Felipe da Silva, chefe da Gerência de Benefícios de Governador Valadares (MG). A categoria suspeita que Cristina foi assassinada por motivos relacionados a sua atividade profissional. Os peritos sofrem agressões por desagradar alguns segurados com o resultado dos exames. As perícias são necessárias na concessão e manutenção de alguns benefícios, como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.

Os 30% dos serviços ainda mantidos pelos peritos são a perícia hospitalar (atendimento do segurado hospitalizado), o exame de idosos com mais de 65 anos e das pessoas que precisam retornar ao trabalho imediatamente. A categoria quer centralizar essas atividades no prédio da Gerência Recife do INSS, na Avenida Mário Melo, Santo Amaro. O INSS deve responder se aceita essa decisão hoje. “Achamos arriscado que os médicos peritos se dirijam às agências”, colocou Flávia de Melo, delegada da Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) em Pernambuco.

Fonte: Jornal do Commercio

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