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Servidores do Estado deixam negociação para o próximo ano

16 de novembro de 2006

Outras categorias estaduais ainda não prepararam uma pauta de reivindicações para enviar ao novo governador. De acordo com Heleno Araújo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação (Sintepe), a pauta só deverá ser trabalhada e discutida no próximo ano. “A pauta geralmente é entregue em março”, diz. Questionado se os servidores não pretendem ter uma conversa ou se aproximar neste primeiro momento do governador eleito, Araújo respondeu que todo o processo de negociação é feito durante a campanha salarial.

Mesmo que ainda não tenham preparado um documento, sabe-se que uma das principais reivindicações dos funcionários públicos será a recuperação das perdas salariais acumuladas nos últimos anos. Sem considerar as especificidades de cada categoria, as perdas giram em torno de 60%. Os administrativos, por exemplo, também querem um plano de cargos, carreiras e vencimentos.

Outro pleito que deve chegar ao novo governador é a criação de um piso e de teto salariais. A menor remuneração solicitada deverá ser o salário mínimo. Segundo dados do Sindicato dos Servidores Públicos Civis do Estado (Sindserpe), existem atualmente cerca de 14 mil servidores com salário-base abaixo do mínimo. A remuneração total não é menor do que o salário mínimo por causa do pagamento de um abono.

O descongelamento do vale-refeição e a criação de um calendário prévio e fixo para pagamento dos salários também devem engordar a pauta de reivindicações. Os funcionários querem a criação de uma mesa salarial unificada com as diversas categorias, para não enfraquecer a negociação dos funcionários de categorias que não têm poder de pressão.

Fonte: Jornal do Commercio

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