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Selo para Black Friday legal

27 de novembro de 2014

Mais de 500 lojas participantes da Black Friday, marcada para amanhã, se inscreveram para receber o selo Black Friday Legal – um código de ética em que as vendedoras se comprometem a praticar ofertas reais, sem maquiagem de preços.

Criado no ano passado pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, o selo ajuda o consumidor a identificar lojas com credibilidade na hora de fazer as compras durante o dia de descontos.

O número de inscritos surpreendeu a própria Câmara: no ano passado, apenas 123 lojas se cadastraram no programa, e o órgão esperava um crescimento de no máximo 25% para 2014.

Os empreendimentos que desejam aderir ao programa estão passando por um processo de análise cadastral, e os aprovados devem ser divulgados até hoje. Segundo a Câmara, a análise verifica dados cadastrais da empresa, como CNPJ e Razão Social ativos na Receita Federal, se a loja disponibiliza informações de contato e se consta na lista de reclamações do Procon.

A maquiagem de preços costuma ser um dos principais alvos de reclamações dos consumidores durante a Black Friday no Brasil. A prática consiste no aumento do valor de um produto poucos dias antes da data da promoção, com o objetivo de oferecer um desconto que deixa o preço igual ou superior ao valor não promocional.

Segundo o site Reclame Aqui, das 8.500 reclamações recebidas pelo portal na Black Friday do ano passado, 27% foram referentes à maquiagem de preços. O Procon-SP (que tem atuação nacional) também cita essa fraude entre os tipos frequentes de reclamação feita ao órgão durante a última edição – foram 302 denúncias recebidas.

O órgão de defesa do consumidor disponibiliza uma lista de 450 sites que devem ser evitados – não só durante a Black Friday – por, após reclamações de clientes, não terem sido encontrados ou não terem respondido a notificações do Procon-SP (www.procon.sp.gov.br).

No levantamento feito pelo Reclame Aqui, a grande maioria das reclamações sobre o evento de 2013 diz respeito à falta de estoque dos produtos ofertados – 46% dos protestos registrados.

A lentidão e dificuldade para acessar os sites também foi bastante citada, sendo motivo de revolta de 21% dos usuários. As lojas eletrônicas mais apontadas nas denúncias foram Extra, Submarino e Ponto Frio, diz a pesquisa, sem revelar o tipo de reclamação que predominou em cada vendedora.

Em nota, o Extra e o Ponto Frio, ambos pertencentes ao Grupo Pão de Açúcar, disseram à reportagem que as companhias vêm se preparando há cerca de um ano para a data. O Submarino não se manifestou.

Fonte: Jornal do Commercio

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