Notícias da Fenafisco

Secretarias querem R$ 1,2 bi
13 de maio de 2007O governo estadual vem anunciando diversas medidas na área de gestão, de olho no seu controle de gastos e geração de receitas. O tema, embora pareça distante da realidade do cidadão comum, afeta diretamente a prestação de serviços públicos. Cada medida adotada na área pode contribuir para aumentar a folga no caixa do governo para aplicar dinheiro em setores como educação, saúde e segurança. E o Executivo, em um exercício para mapear todas ações necessárias em cada uma de suas diversas frentes, caso houvesse disponibilidade ilimitada de recursos, solicitou que todas as secretarias enviassem os orçamentos previstos. O resultado da conta foi a cifra de R$ 1,2 bilhão. O número não é uma meta, mas dá a dimensão do esforço necessário para o Estado cortar gordura e conseguir arrecadar mais dinheiro. Para isso, a gestão é uma das principais apostas.
O tema é simples, mas a tarefa não é fácil. Para mencionar um exemplo, o secretário de Administração, Paulo Câmara, cita o caso do consumo de energia elétrica do governo. Apesar de ter uma infinidade de imóveis e uma conta de luz em torno de R$ 50 milhões por ano, o Executivo não vinha fazendo nenhum acompanhamento do seu consumo. “Estamos estudando como controlar melhor esse gasto com energia. São medidas como apagar a luz quando saímos de um cômodo, como fazemos na casa da gente. Outra questão é o contrato de medição de energia com a Celpe, que não está atualizado. Tivemos uma reunião com o presidente da empresa (José Humberto Castro) e ele mesmo disse que só com essa medida poderíamos economizar muito”, argumenta.
Para viabilizar a abertura de uma folga, o governo depende do Conselho de Programação Financeira, que envolve, entre outras, as Secretarias de Planejamento e Gestão, da Fazenda, de Administração e Secretaria Especial da Controladoria Geral do Estado. Esse colegiado, inclusive, tem a missão de finalizar o cruzamento entre as ações necessárias em cada setor e a disponibilidade financeira do Estado e, através de debates, elencar as prioridades. Disso depende a elaboração do Plano Plurianual (PPA) e orçamento do Estado, para 2008.
“Pedimos para que as secretarias, diante do programa de governo, relacionassem tudo (todas as ações), sem teto, independentemente do valor. Isso é necessário para o cruzamento dos dados financeiros e das despesas de custeio, para traçar as ações estratégicas”, explica o secretário de Planejamento e Gestão, Geraldo Júlio.
De acordo com o secretário da Fazenda, Djalmo Leão, o prazo dado pelo governador Eduardo Campos para a entrega dos dados vai até o final deste mês. Mas Geraldo Júlio esclarece que não foi repassada uma data cravada.
Fonte: Jornal do Commercio
Mais Notícias da Fenafisco

Câmara aprova PEC do corte de gastos e altera o texto referente aos supersalários
A Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/24, referente ao pacote de ajustes fiscais do […]

Reforma tributária: Procuradorias querem aumentar influência na gestão de tributos
Entidades do fisco denunciam a tentativa de procuradores e advogados públicos dos estados e municípios de influenciar o Comitê Gestor […]

Fenafisco reforça a importância da justiça fiscal e do fortalecimento das administrações tributárias na 13ª IAMRECON
Dando continuidade às discussões sobre os desafios e perspectivas para o setor público nas Américas, a Federação Nacional do Fisco […]

Último painel da 9ª Plenafisco trouxe os panoramas da conjuntura política brasileira
Para fechar os painéis do último dia da 9ª Plenafisco, Francelino Valença, presidente da Fenafisco e do Sindifisco Pernambuco, e […]