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Samu e Huoc estão prontos para o ebola
12 de setembro de 2014Uma força-tarefa formada por 28 profissionais do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), no Recife, já está treinada para receber um eventual portador do vírus ebola. Ontem, equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da unidade de saúde simularam o atendimento a um viajante suspeito, testando a comunicação entre as autoridades sanitárias, equipamentos de proteção individual e o manejo do doente antes da transferência ao Instituto de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro, onde o Ministério da Saúde pretende concentrar o tratamento.
Embora seja improvável que a epidemia chegue ao Brasil, a proximidade do Nordeste com a África não elimina o risco de entrada de alguém infectado, vindo da Libéria, Guiné, Serra Leoa e Nigéria, vítimas do surto que já causou mais de duas mil mortes, segundo a Organização Mundial de Saúde. A preocupação maior é com marinheiros.
"Já temos 14 médicos, quatro enfermeiros e dez técnicos de enfermagem voluntários de diferentes clínicas do hospital, que poderão ser convocados a qualquer momento, além de profissionais da limpeza", explicou Demetrius Montenegro, chefe do Isolamento de Doenças Infecciosas do Huoc. Ele acredita que em menos de seis horas após o primeiro chamado o hospital poderá receber o doente de forma segura. A presença de um suspeito em avião ou navio deve ser comunicada pela tripulação à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que acionará a Secretaria Estadual de Saúde. Daí, serão convocados o Samu e o Huoc.
No Oswaldo, uma ala do isolamento será esvaziada quando houver necessidade de atendimento. Numa das quatro salas ficará o paciente, em outra, os medicamentos, numa terceira, os profissionais vão se vestir e a quarta ficará para repouso do profissional. Tanto as equipes do hospital quanto as do Samu terão que vestir roupas especiais para evitar contato com secreções do doente suspeito. Vão usar luvas e sobrebotas duplas, coladas com fitas ao macacão. A proteção individual inclui capacete e viseira e deve ser incinerada após o atendimento. A ambulância e o leito serão desinfectados.
Os primeiros cuidados incluem testagem para malária, que pode ser confundida com o ebola. A enfermaria terá suporte para cuidados intensivos, se o caso exigir. É considerado suspeito procedente, nos últimos 21 dias, de país com transmissão da doença que apresente febre súbita, acompanhada ou não de hemorragia.
O médico Leonardo Gomes, coordenador do Samu, explica que a remoção de suspeitos será exclusiva do serviço 192. Trinta kits de proteção individual, segundo ele, já estão na sede do serviço. A máscara disponível pelo SUS é a N-95, a mesma usada na última epidemia de gripe A H1N1.
Fonte: Jornal do Commercio
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