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Sai tabela de pagamento do primeiro semestre

4 de janeiro de 2012


O governador Eduardo
Campos anunciou ontem a tabela de pagamento dos servidores estaduais
para o primeiro semestre. Ao todo, a folha custa ao estado R$ 560
milhões por mês, ou 7% do Produto Interno Bruto (PIB) de
Pernambuco. Os salários serão quitados até o dia 30 de cada mês –
como vem sendo feito desde 2007.

“Estamos mantendo a
tradição de informar previamente as datas de pagamento para que os
servidores possam se programar e organizar suas finanças. Foi um
compromisso que assumimos desde o início do governo. Em junho,
anunciaremos o calendário do segundo semestre e também do 13º
salário”, destacou Campos.

A folha salarial de Pernambuco
equivale a 43% da receita estadual. Ao todo são 220 mil
contracheques, dos quais 130 mil são de servidores da ativa e 90 mil
de aposentados e pensionistas. Eduardo Campos explicou que no total
da folha de pagamento já estão incluídas as negociações
salariais com as diversas categorias – algumas acordadas por um
período de até quatro anos.

O presidente do Sindicato dos
Servidores Públicos Civis do Estado de Pernambuco (Sindserpe),
Renilson Oliveira, reconheceu a importância do anúncio prévio da
tabela de pagamento dos servidores – um pleito antigo da categoria.
Ele explicou que no primeiro semestre há uma majoração salarial na
folha, para impedir que alguns recebam menos que um salário mínimo
(reajustado a partir de janeiro para R$ 622).

Oliveira
reivindicou, entretanto, outros pontos importantes. “O pagamento
dentro do mês é uma questão de prioridade do governo, porque não
tem outra explicação para que não seja feito desse jeito, mas
lembramos que já aconteceu até o 15º dia do mês seguinte. Para
nós, no entanto, há outras questões importantes que precisam
entrar na pauta de negociação com o governo, como o reajuste do
vale-alimentação e o vale-transporte para os servidores do
interior.”.

Segundo o presidente do Sindserpe, o
vale-alimentação não tem reajuste desde 2009 e está com uma
defasagem de pelo menos 30%. Em 2007 passou de R$ 5 para R$ 6 e em
2008, para R$ 7 o tíquete. Mas, desde então, não foi mais
reajustado. “São três anos de inflação corroendo o auxílio
alimentação dos servidores”, ressaltou.

Quanto ao
vale-transporte para os servidores que trabalham no interior do
estado e precisam se deslocar entre municípios para trabalhar,
Oliveira explicou que existe um decreto de 2003 que nunca foi
efetivamente aplicado, nem revogado. “O pagamento beneficiaria
cerca de 30 mil servidores e seria um custo de R$ 3 milhões por mês
para o estado. Numa folha de mais de R$ 500 milhões, esta seria uma
decisão política, pois este benefício não é contabilizado pela
Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”, defendeu.

Fonte: Diário de Pernambuco

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