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Remédios podem sair de graça

3 de setembro de 2012

Entre os oito milhões de cidadãos brasileiros que já foram beneficiados pelo programa “Farmácia Popular do Brasil” este ano, a reportagem da Folha de Pernambuco conversou com dois pernambucanos. Dione Porto, de 62 anos, portadora de diabetes do tipo 2; e Max Juliano Soares, 29 anos, hipertenso.

 
Em 1995, Dione foi diagnosticada com diabetes. De lá para cá, a rotina da dona de casa é revezada com os horários marcados do remédio. São quatro: a insulina para manter a glicose controlada, outro específico para seu tipo de diabetes, e outros dois para prevenir hipertensão e colesterol alto. Na farmácia tradicional, a conta do mês seria de aproximadamente R$ 154. “Porém, desde que me cadastrei no programa, pago apenas R$ 3”, informou.
 
Os R$ 3 pagos por ela são para a aquisição de uma caixa da composição Clinfar 20 mg, que serve para controlar o colesterol, com 30 comprimidos. Em média, este remédio custa R$ 22. Neste caso, o desconto dado ao consumidor pelo Governo Federal é de 86,37%. As aquisições gratuitas foram dos três vidros de insulina Humulin NPH; três caixas do Maleato de Matfornina com 30 comprimidos cada, usado para a diabetes; e uma caixa de Maleato de Enalapril também com 30 comprimidos, para hipertensão. “Se tivesse que pagar por esses três medicamentos, gastaria R$ 132”, contabilizou. 
 
O analista de suporte Max Juliano foi diagnosticado há quatro meses com hipertensão. A conta na farmácia seria de R$ 97, para a aquisição do remédio de marca Sinergen, composto por duas fórmulas: Besilato de Anlodipino de 5 mg e o Maleato de Enalapril de 10 mg. Juliano não conhecia o programa, e o cardiologista também não o recomendou durante a consulta. “Na farmácia, soube que poderia pegar os compostos de forma gratuita, mas era preciso a receita especificando as fórmulas separadamente. Voltei ao médico e solicitei a nova receita”, detalhou.
 
Tanto Dione quanto Max Juliano foram enfáticos quanto à qualidade do “Farmácia Popular”. “Não teve nenhuma burocracia para pegar o remédio, nem mesmo quando fui pela primeira vez”, disse Dione. “Nesses quatro meses que estou tomando o medicamento, nunca cheguei à farmácia para ele estar em falta”, afirmou Soares.
 
Para ter direito aos remédios gratuitos ou aos descontos, é necessário levar a receita médica com a descrição das fórmulas correspondentes ao tratamento, assim como os documentos de Identidade e CPF. A prescrição médica tem validade de 120 dias.

Fonte: Folha de Pernambuco

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