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Recife registra queda da taxa de desemprego

26 de junho de 2014

A taxa de desemprego na Região Metropolitana do Recife (RMR) diminuiu de 13,3% para 12,8% entre os meses de abril e maio. É o que revelam os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada ontem pelo Dieese, que considera tanto as vagas formais quanto as informais. No mês passado, o contingente de desempregados foi estimado em 241 mil pessoas, 7 mil a menos em relação ao mês de abril.

De acordo com a pesquisa, o resultado decorreu da geração de 22 mil postos de trabalho da região. Em relação a maio de 2013, a taxa de desemprego apresentou estabilidade, saindo de 12,9% para 12,8%.

A taxa de desemprego total nas seis regiões metropolitanas analisadas – Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo – manteve-se relativamente estável, passando de 11,1% para 10,9%. "Nos 16 anos anteriores, o desemprego subiu em maio. Podemos dizer que, neste ano, a taxa sofreu o ?efeito Copa?, um evento que não faz parte do calendário anual", diz o coordenador regional da PED.

O nível de ocupação na RMR aumentou 1,4%, e o contingente de ocupados foi estimado em 1.638 pessoas, 22 mil a mais em relação ao mês de abril. De acordo com os setores de atividade econômica analisados, o nível de ocupação elevou-se nos Serviços, com a criação de 74 mil postos de trabalho, e na Construção Civil, com 37 mil novos postos.

Ainda de acordo com a PED, o número de assalariados no Recife cresceu 1,5%, e o de autônomos, 2,5%. Os empregados domésticos e os ocupados de outras posições tiveram seus contingentes reduzidos em 0,9% e 0,8%, respectivamente.

PED X CAGED
Enquanto a taxa de desemprego do Dieese caiu, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho na última terça-feira (24), indicam que o mercado formal de trabalho (com carteira assinada) registrou, em maio, o pior saldo (admissões menos demissões) para o mês desde 1992. Foram 58.836 novas vagas de emprego, representando um recuo de 18,32% na geração de postos em relação ao mesmo período do ano passado.

Ainda de acordo com a pesquisa, Pernambuco registrou desempenho pior que o nacional na geração de empregos formais. Enquanto o Brasil criou 58.836 vagas, o Estado eliminou 10.706 postos de trabalho com carteira assinada. O resultado foi motivado pela queda do emprego na indústria de transformação e na construção civil.

Fonte: Jornal do Commercio

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