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Recife atrai investidores

12 de agosto de 2012

Recife é a quinta cidade mais promissora para os investimentos estrangeiros diretos (IED) , segundo a Pesquisa de Atratividade Brasileira, realizada pela Ernst & Young, que entrevistou 250 executivos globais. Deles, 78% apontaram o País como o destino mais atrativo para os IEDs no futuro e 83% informaram acreditar que esta atratividade aumentará nos próximos três anos. No ranking da atratividade nacional, o primeiro lugar é ocupado por São Paulo, seguido pelo Rio de Janeiro. Em terceiro e quarto lugar, estão Curitiba, no Paraná, e Belo Horizonte, em Minas Gerais.

"Em nossa pesquisa, mais de 55% dos investidores nomearam São Paulo como a região mais atraente no Brasil. O desenvolvimento de cidades de segundo escalão e sua promoção para investidores estrangeiros são decisivos para o Brasil conseguir disseminar os benefícios de seu desenvolvimento econômico de maneira mais equitativa", disse o vice-presidente sênior para as Américas da Ernst & Young, Tom McGrath. O Porto de Suape é um dos fatores positivos do Estado.
 
O estudo faz uma análise dos investimentos estrangeiros realizados no Brasil desde 2007. O valor e o número de projetos de IEDs no Brasil triplicaram, saindo de US$ 19 bilhões (em 2007) com 165 projetos para US$ 63 bilhões (no ano passado) aportados em 507 iniciativas.
 
A pesquisa indica ações que deveriam ser adotadas para melhorar a competitividade nacional. A primeira é melhorar a competência profissional. A segunda é a necessidade do Brasil construir uma capacidade de inovação, "com foco em melhorias na educação e treinamento em novas tecnologias", de acordo com 60,3% dos executivos entrevistados. Eles também apontaram que o País devia aumentar os incentivos para empresas inovadoras (29,7%) e desenvolver programas de pesquisa (26,1%).
 
Segundo a pesquisa, estas medidas contribuiriam para "desenvolver uma economia mais diversificada", reduzindo a exposição à instabilidade dos mercados de commodities, um dos principais setores econômico do País. As commodities que o Brasil mais vende são agrícolas, como soja, açúcar, café, entre outros.

Fonte: Jornal do Commercio

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