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Real foi moeda mais valorizada na Copa

8 de setembro de 2014

Muito longe dos gramados e dos gols da Alemanha, a Copa do Mundo terminou com um ótimo resultado para o Brasil. Na verdade, para o dinheiro do Brasil. Na principal rede de casas de câmbio do Reino Unido, o real brasileiro levou o título de moeda com o maior crescimento do volume negociado do verão de 2014. Com a procura dos torcedores ingleses, a venda de reais saltou 215% na comparação com um ano antes.

Mais de 11,5 mil endereços do The Post Office – as lojas do serviço de correios e suas autorizadas – oferecem o serviço de troca de dinheiro e mais de 70 moedas são negociadas pela empresa. Entre todas elas, o real foi a que teve maior aumento na negociação entre junho e agosto de 2014 na comparação com igual período do ano passado. "O apetite dos torcedores ingleses para a Copa do Mundo fez o real brasileiro ser o campeão de crescimento no verão de 2014", destaca o balanço da área de câmbio do Post Office.

A procura disparou nos dias que antecederam o mundial de futebol Em alguns locais, como nos aeroportos de Londres e Manchester, a demanda saltou mais de 1000%. Isso fez com que as garoupas das notas de R$ 100 e as onças da cédula de R$ 50 desaparecessem por alguns dias para os britânicos. No início de junho, o Post Office registrou pico com aumento de 400% na demanda pelos reais. O fenômeno foi considerado "sem precedentes" pela área de câmbio da empresa.

Sem nenhuma vitória no mundial, um vexatório quarto lugar na primeira fase e a precoce desclassificação da Inglaterra da Copa, a procura pelos reais caiu. Mesmo assim, o volume negociado no acumulado do verão cresceu 215%, ritmo muito superior ao registrado pelo dong vietnamita, moeda com segundo maior crescimento do verão: alta de 33%.

O ranking com as divisas que mais cresceram ainda tem florim húngaro (+26%), dólar de Trinidad e Tobago (+21%), dólar jamaicano (+19%), kuna croata (+13%), dólar norte-americano (+12%), coroa dinamarquesa, rupia das Ilhas Maurício (+11%) e coroa islandesa (+9%). O Post Office não informa o volume negociado de cada uma delas.

Fonte: Jornal do Commercio

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