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Reajuste para servidores do TJ

22 de junho de 2015

Os deputados aprovaram, ontem, na sessão extraordinária antes do recesso do São João, projeto de lei do TJPE que reajusta os salários dos servidores do Judiciário, medida embutida na tabela salarial e de gratificações do Plano de Cargos, Carreias e Vencimentos da categoria. A proposta define, também, nova Política de Valorização Funcional dos Servidores da Justiça. A matéria foi aprovado juntamente com o projeto que altera o Código de Organização Judiciária do Estado.

O presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PDT), justificou o regime de urgência do projeto como uma necessidade para o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, pois do contrá- rio “estaria inviabilizado o aumento salarial e a progressão dos servidores”.

Em abril, o presidente do TJPE, Frederico Neves, e o governador Paulo Câmara (PSB) entraram em choque após o Judiciário reclamar do Executivo de “corte expressivo” em seu or- çamento, o que iria dificultar a expansão de serviços judiciais e o atendimento de reajuste de seus servidores.

Ontem, após aprovado o projeto que reajusta o Plano de Cargos e Carreiras, o TJPE explicou que “não será necessário aporte orçamentário maior pelo Estado” para pagar o reajuste, e que o projeto será implantado gradualmente em três anos. Por sua assessoria, o TJPE disse que “vem ocorrendo contenção de despesas desde 2014 (chegou a 28% em custeio)”, ano em que assumiu o atual presidente. Novas medidas de contenção também foram estabelecidas por portaria (nº 35/2015) no dia 8 deste mês, garantindo a implantação do reajuste.

EXTINÇÃO

Os deputados aprovaram, também, a proposta do Executivo que extingue o Fundo Prodepe, criado no governo Miguel Arraes (PSB) para financiar o Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco (Prodepe). Na proposta, o governador Paulo Câmara determina a transferência do saldo do fundo para a conta única do Estado.

O saldo atual, segundo líder do governo na Alepe, Waldemar Borges (PSB), é de cerca de R$ 500 mil. O projeto autoriza a Pernambuco Participações e Investimentos S/A (Perpart) a promover a extinção administrativa e a Secretaria da Fazenda a realizar “a total recuperação” dos créditos envolvidos. “O novo fundo (criado) não financia (empresas). O formato agora é em cima do lucro presumido”, explicou Borges. (A.M.)

Fonte: Jornal do Commercio

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