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Programa terá custo mensal de R$ 800 mil

15 de maio de 2007

O Movimento Brasil Competitivo (MBC) vai investir entre R$ 700 mil e R$ 800 mil por mês na implantação do programa em Pernambuco. Além de aumentar a arrecadação e diminuir as despesas, o choque de gestão também tem a audaciosa meta de colocar o Estado entre as cinco Federações brasileiras com melhores indicadores de saúde, educação e segurança pública.

Durante a solenidade de assinatura do convênio, o governador Eduardo Campos destacou que um dos diferenciais da iniciativa é a aposta no equilíbrio dinâmico. “Estamos pactuando um salto de qualidade na gestão pública, levando em consideração não só o equilíbrio fiscal, mas o crescimento econômico e social”, destacou. Eduardo também convocou a equipe do governo a se engajar e disse acreditar no envolvimento do servidor público. “Vamos fazer o nosso dever de casa custe o que custar. Ainda que esse custo seja de tempo, de paciência, de firmeza e de medidas duras”, completou.

O presidente do MBC, Jorge Gerdau, afirmou que o programa de Pernambuco será um dos mais completos já realizados pela entidade no Brasil. “Além de contemplar o controle de custos e o aumento da receita, o programa também prevê a melhoria dos serviços públicos, em áreas de grandes demandas da população, como saúde, educação e segurança pública”, diz.

Ao longo dos próximos cinco meses, consultores do INDG e técnicos do governo do Estado vão fazer um diagnóstico da situação atual e apontar onde as ações poderão ser realizadas. Nos 12 meses seguintes, será iniciada a execução do programa.

“Vários dos programas que já estão em execução pelo governo poderão ser ajustados ao choque de gestão, a exemplo do Pacto pela Vida (da Secretaria de Defesa Social) e o Programa de Redução de Despesas, tocado pela Secretaria de Administração”, adianta Alexandre Rebelo – secretário executivo de Gestão Estratégica da Secretaria de Planejamento.

A Secretaria da Fazenda já aponta alguns caminhos para aumentar a arrecadação de ICMS este ano. Dentre as medidas estão a recuperação de créditos devidos por empresas ativas, que somam R$ 2,2 bilhões, além da melhoria na arrecadação do segmento de varejo e alterações no Prodepe – programa de incentivos fiscais do Estado.

Fonte: Jornal do Commercio

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