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Previsão do PIB ainda negativa
15 de julho de 2016Como aconteceu com o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre deste ano, Pernambuco registrou taxa mais negativa que a do Brasil no acumulado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC) relativo a maio. A retração ficou em 6,2% entre junho de 2015 e maio passado no Estado. No Brasil, o PIB está em -5,43%. Mesmo assim, o BC acredita que os números vão melhorar nos próximos meses.
“Nossos indicadores estão piores porque o IBC ainda não está considerando os setores que começaram a operar na economia pernambucana recentemente, como o refino de petróleo e a produção de automóveis”, alegou o coordenador do departamento econômico do BC em Pernambuco, Fernando Aquino.
Sobre o cenário nacional, Aquino comentou que os indicadores vêm apresentando melhoras, mesmo com a contração de 0,51% perante abril, quando o IBC marcou 0,03%. O coordenador do BC ressaltou, por sua vez, que a mudança na presidência não é o único motivo da possível recuperação. “O Governo Temer tem uma boa aceitação dos empresários. Então, favorece a economia porque aumenta a confiança, fazendo com que, aos poucos, os investimentos retornem. Porém, este ainda é um governo interino, todos estão à espera de uma definição política. Fora isso, a própria crise chega a um momento em que começa a reverter”, explicou.
FGV A Fundação Getúlio Vargas também aponta para uma provável estabilização da economia nacional. O monitor do PIB da instituição recuou 0,41% em maio. Foi a pior queda mensal desde setembro de 2015. Porém, trimestralmente, desacelerou pela quinta vez consecutiva, marcando 0,46%. Com isso, o PIB acumulou queda de 4,7%nos últimos 12 meses. Apesar de maior que a queda do ano passado e a prevista para este ano, o percentual é um pouco menor que o do mês anterior: -4,8%.
“Com exceção da mensal, todas as outras taxas são iguais ou menos negativas. Por isso, acredito que a economia deve se tornar menos negativa neste ano. Só ficamos dependendo muito do setor de serviços, que continua caindo por causa do desemprego e da inflação que corroem a renda dos trabalhadores”, disse o coordenador da pesquisa, Cláudio Considera, lembrando que a indústria da transformação, o comércio e os transportes também tiveram taxas negativas em maio. A previsão da FGV é de que o PIB nacional caia 3,5% neste ano.
Fonte: Fonte: Folha de Pernambuco
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