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Prejuízo jamais visto na história do TCU

12 de novembro de 2014

O  superfaturamento em obras da Petrobras pode chegar a R$ 3 bilhões, segundo o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro João Augusto Nardes. O valor inclui o prejuízo apurado na compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e perdas em empreendimentos como o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e as refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco; Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro; e Presidente Getulio Vargas (Repar), no Paraná. 

Segundo Nardes, o caso Petrobras é “o maior escândalo da história do TCU” devido aos altos valores envolvidos. As declarações de Nardes foram dadas em almoço com jornalistas em que ele apresentou o projeto de governança pública que o tribunal vem desenvolvendo nos últimos dois anos. 

As auditorias em obras da estatal estão travadas devido a 19 liminares concedidas à empresa pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Há 15 dias, Nardes se reuniu com o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski para tratar do assunto. Nesta semana, ele pretende entregar a cada integrante do Supremo documento em que pede agilidade no julgamento desses casos. Ontem, ele esteve com o ministro Gilmar Mendes, que se disse favorável ao rápido exame dos processos.

Manobra na CPMI 
Integrantes da CPMI da Petrobras deram ontem mais um passo para terminar a investigação sobre irregularidades na empresa sem a apresentação de avanços expressivos. Em sessão tensa, a base aliada conseguiu evitar a votação de requerimento para convocação do presidente licenciado da Transpetro, Sérgio Machado. A oposição queria aprová-lo depois da repercussão negativa de acordo fechado com a base aliada na semana passada para blindar correligionários.

A base aliada esvaziou a sessão. Sem quórum para votações, a decisão sobre a convocação de Machado e do ex-diretor da Área de Serviços da estatal Renato Duque foi adiada. Os parlamentares começaram, então, a ouvir o gerente de Contratos da Petrobras, Edmar Diniz de Figueiredo. A intenção dos parlamentares da oposição era pedir novamente a votação dos requerimentos depois do depoimento de Figueiredo, quando já havia mais parlamentares na reunião.

No meio do depoimento de Figueiredo, no entanto, o senador Wellington Dias (PT-PI) entrou na reunião e pediu o encerramento, sob argumento de que a sessão de votações do Senado havia começado e o regimento da Casa proíbe o funcionamento das comissões ao mesmo tempo. O pedido foi atendido por Vital, que, imediatamente, foi contestado pela oposição. O peemedebista não atendeu às reclamações e encerrou a sessão.

Fonte: Diario de Pernambuco

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