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Preços salgados na Arena
3 de junho de 2014Enquanto nos bares e restaurantes do Recife uma garrafa de 600 ml de Coca-Cola pode ser comprada, em média, por R$ 3, quem quiser consumir o produto durante a Copa do Mundo dentro das 12 arenas espalhadas pelo País terá que desembolsar R$ 8 (aumento equivalente a 166,6%). No quesito fast-food, um cheeseburger sai a R$ 10. Fora dos estádios, o alimento é vendido por pouco menos da metade do preço, R$ 4,90 (variação de 104%). Divulgados no início da semana passada, os preços dos alimentos vendidos dentro das arenas no período do Mundial evidenciam o quanto o torcedor terá de desembolsar a mais caso queira se alimentar enquanto assiste à partida. Os preços inflacionados variam de R$ 5 a R$ 15 (veja quadro abaixo).
Acima dos 100% de inflação também está a água mineral, que será vendida em embalagem de 500 ml ao custo de R$ 6. Em bares do Centro do Recife, o consumidor pode comprar o produto por R$ 2,50. Quem desejar acompanhar o jogo ingerindo alguma bebida alcoólica também pagará caro por isso. A cerveja nacional comercializada nos estádios será a Brahma, de 473 ml: nas arenas, R$ 10, fora, R$ 4 (150% de aumento).
As sobremesas também não escapam do aumento: enquanto 55 g do sorvete Talento sairá por R$ 10, é possível comprar uma bola de sorvete de cerca de 90 g por R$ 6 em sorveterias de alto padrão da capital. Quanto ao chocolate, a variação chega a 77,7%. O Talento Castanha do Pará (100 g) pode ser encontrado, em média, por R$ 4,50, mas, na Arena, será necessário pagar R$ 8 pelo doce.
REGIONAL
Como a Fifa concedeu a comercialização de comidas regionais em alguns Estados, na Arena Pernambuco, serão vendidas unidades de bolo de rolo (R$ 5) e de tapioca (R$ 8). A iguaria de goiabada com açúcar polvilhado pode ser comprada em padarias do Recife por R$ 3,50 e a goma, por R$ 4,50, em diversos pontos da cidade, inclusive, no turístico Alto da Sé, em Olinda, no Grande Recife. Os aumentos são de 42,85% e 77,7%, respectivamente.
No Mineirão, em Belo Horizonte, serão vendidas porções de feijão tropeiro, Na Arena da Amazônia, em Manaus, os torcedores poderão comer porções de tambaqui com fritas, no Maracanã, no Rio de Janeiro, serão vendidos sacos de biscoito de polvilho salgado e doce, e na Arena Fonte Nova, em Salvador, os típicos acarajé e cocada também estão permitidos.
CUSTO DIÁRIO
Apesar do alto consumo dentro dos estádios, Recife foi considerada a cidade-sede mais barata para passar o dia. A pesquisa, realizada pelo site de viagens TripAdvisor, mostra que com R$ 500 será possível comer um petisco, jantar, pegar um táxi e comprar um ingresso. No entanto, quando o item hospedagem (diária num hotel três ou quatro estrelas) é adicionado à lista, a capital cai para a nona colocação (R$ 1.204,88) e quem sai na frente é Cuiabá, ao custo de R$ 1.018,40.
Além de se posicionar como a melhor no panorama geral, Recife também é a cidade mais barata nos quesitos táxi (duas viagens de 5 km na Bandeira 2), a R$ 31,50, e jantar (entrada, prato principal e taça de vinho), por R$ 60,60.
No somatório total sem hospedagem, São Paulo foi considerada a cidade mais cara, com R$ 572,87. Com hotel incluso na lista, o Rio de Janeiro amargou a última posição, ao custo de R$ 1.520,46. Os preços dos hotéis foram consultados no dia 6 de maio. Os outros itens foram coletados entre os dias 28/4 e 1/5 deste ano.
Fonte: Jornal do Commercio
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