Notícias da Fenafisco
Preço do litro do álcool chega a R$ 2,09 no Recife
5 de maio de 2006
O preço do litro do álcool passou de R$ 2 em alguns postos da Região Metropolitana do Recife (RMR). Revendas na Avenida Beberibe e na Avenida Norte, por exemplo, estão cobrando R$ 2,09. Em uma pesquisa feita pela reportagem do JC com 31 postos do Recife, no começo do mês de março, o valor mais alto cobrado pelo combustível chegava a R$ 1,94. Diante da nova alta de preço, o motorista de carro bicombustível deve ficar atento. O álcool, cuja evaporação é 30% maior que a da gasolina, em muitos casos, deixa de ser vantajoso (veja arte).
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis), Joseval Alves, lembra que em janeiro deste ano, o preço do litro não ultrapassava R$ 1,79.
“Nunca pensei que o álcool fosse chegar a R$ 2,09. É muita falta de visão do governo, que deixou o setor muito livre para atuar do jeito que quisesse”, lamenta Alves.
Ele diz que o álcool que vem do Centro-Sul do País, responsável por 85% da produção brasileira, ainda está com o preço alto para Pernambuco. “Estamos na entressafra no Estado e o produto que vem de fora ainda é caro”, completa.
Alves acredita que o preço do álcool deve cair nas próximas semanas. “Na hora que a safra do Centro-Sul se estabilizar é possível que haja a redução do preço aqui também”, prevê.
O gerente de Vendas Nordeste da Ipiranga, Paulo Edílson Dutra, prevê que deve haver uma diminuição no preço para a segunda quinzena deste mês ou o início do próximo. “Mas qualquer prognóstico agora é prematuro. Há possibilidade de redução mas não sabemos para quando exatamente nem de quanto”, explica. Dutra diz que já estava havendo uma sinalização de queda no valor por parte das usinas do Centro-Sul. “Já estamos recebendo o álcool de lá.”
Renato Cunha, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar), garante que as usinas do Centro-Sul estão vendendo álcool para o Nordeste por R$ 1 o litro. “Acho que o efeito da queda demora um pouco para chegar no consumidor. O pior já passou. O preço não deve subir mais. A tendência é que, como aconteceu no Sul e Sudeste, ele caia no Nordeste também”, afirma.
Para o consumidor só resta pesquisar o preço em vários postos já que, dependendo do acordo do revendedor com a distribuidora, ele varia bastante. É importante também calcular a diferença de valor entre o álcool e a gasolina para verificar qual dos dois é mais vantajoso.
Fonte: Jornal do Commercio
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