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Preço do álcool vai subir em Pernambuco
12 de julho de 2006
O consumidor pernambucano que abastece seu veículo com o álcool hidratado deve preparar o bolso. Até o início da segunda quinzena de julho os postos do Estado deverão repassar os 7% de aumento cobrado, desde a semana passada, pelas usinas produtoras de São Paulo. Como a produção local está na entressafra, a maior parte do álcool consumido em Pernambuco vem das cidades paulistas ou do Estado de Goiás. Nestes locais a procura maior pelo produto, aliada à pressão do mercado exterior, forçou um aumento. Nem todas as distribuidoras vão repassar o aumento. A Ipiranga disse que vai absorver a diferença.
Uma das distribuidoras que já prometeram repassar os preços para os postos é a Dislub. “Já compramos novas remessas com o preço reajustado. A partir do dia 16 vamos repassar esse custo a mais”, informou o diretor comercial da Dislub, Sérgio Lins. Segundo ele, a distribuidora comprou o álcool a R$ 1,60, incluindo os 12% de ICMS do Estado produtor, mais os 13% de Pernambuco e o frete.
Hoje, os postos que oferecem o álcool mais em conta cobram, em média, R$ 1,89 pelo produto.
O presidente do Sindicato da Indústria e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar), Renato Cunha, acredita, no entanto, que nem todas as distribuidoras vão aumentar o preço. “Estados como a Bahia, Maranhão e Piauí começam a produção antes de Pernambuco. Já estão operando e há distribuidoras que compram o álcool desses locais”, disse.
Renato Cunha faz uma leitura crítica do aumento do preço do álcool no período de safra em São Paulo. “As distribuidoras não têm preocupação de fazer estoque e o governo não cria exigências para estoques reguladores. Se elas tivessem contratos de longo prazo, não haveria essa oscilação. As distribuidoras compram hoje para vender amanhã. Dessa forma, qualquer um pode ser distribuidor.”
Em São Paulo o preço do produto na usina oscilou de R$ 0,87 para R$ 0,89 nos primeiros dias de julho e o governo avaliou como normal o movimento. Para Marta Marjotta Maistro, pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo, não há alterações significativas na evolução dos preços nesta safra em comparação à passada. Ela destacou que as exportações estão bem aquecidas, mas o mercado interno é o grande demandante do produto.
Fonte: Jornal do Commercio
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